O final de semana que se passou foi atípico para policiais da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) da cidade de Campo Verde. Entre a noite de sexta-feira (19) e a noite de domingo (21) um total de 7 ocorrências envolvendo crimes ligados à intolerância foram registrados pelas equipes, com foco voltado para os altos índices de casos envolvendo a agressão a mulher (Lei Maria da Penha).
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O subcomandante da 8ª Companhia de PM, capitão Henrique Lana, afirmou que não só as ocorrências deste final de semana, mas grande parte dos casos registrados de agressão acontece nos lares, apontando o álcool como a causa principal das desavenças conjugais. “Muitas pessoas aproveitam o final de semana para consumirem bebidas alcoólicas e acabam extrapolando. O álcool acaba tirando a censura de algumas pessoas, potencializando assim a ocorrência de casos de lesão corporal, vias de fato, ameaça, agressão e outros crimes”, destacou o oficial.
O capitão PM enfatizou ainda que, emparelhado ao consumo excessivo de bebida alcoólica está a intolerância entre alguns casais campo-verdenses. “O resultado da bebida alcoólica somado à intolerância é este: um alto número de ocorrências envolvendo desavenças e agressões, tanto verbais como físicas entre os cônjuges”, destacando a importância da denúncia 190 para os casos de agressão, em especial aos casos de agressão à mulher.
MARIA DA PENHA: VÍTIMAS NÃO PODEM SER CONIVENTES
O capitão PM Henrique destacou ainda a impotância da denúncia, seja pela vítima ou alguém próximo a ela. “O entendimento da Lei Maria da Penha já está bem difundido na nossa sociedade e todos sabem que é inadmissível este tipo de crime contra a mulher”, destacou o subcomendante da PM local, que foi enfático em dizer que muitas mulheres acabam sendo coniventes com este tipo de prática por dependerem financeiramente de seus esposos. “As mulheres vítimas de agressão física podem e devem denunciar, e nós da Polícia Militar estamos aqui para atende-las”, finalizou.