Na última semana, a Polícia Civil de Campo Verde realizou a incineração de mais de 55 kg de entorpecentes que foram apreendidos somente no mês de maio no município, as apreensões são na maioria de cocaína e pasta base de cocaína.
Cerca de 32 kg, dos entorpecentes que foram destruídos, segundo o delegado Philipe Pinho, eram voltados a exportação, ou a um público de alto poder aquisitivo, a droga continha em sua embalagem uma sigla que indicava sua pureza. “Somente nesta carga o prejuízo para o crime organizado passou de R$ 2 milhões, então percebemos que é um trabalho que tem tido muito êxito, principalmente por parte da PRF que não mede esforços para coibir esse crime, que sabemos se tratar da mãe de todos os outros, o crime que destrói famílias, que causa outros delitos que afligem a sociedade”, afirmou o delegado.
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A maioria das apreensões foi realizada pela PRF. O chefe da delegacia regional, que compreende do Paredão até a Serra de São Vicente, em trechos tanto da BR- 070 como BR-364, Márcio Junior, revelou a reportagem que somente nos primeiros 5 meses de 2022, já conseguiram bater o recorde histórico de apreensões deste trecho. “Já é o maior número de apreensões de entorpecentes que conseguimos obter neste trecho e ainda temos mais meio ano pela frente, nosso objetivo é apreender mais de 2 toneladas em 2022”, disse Márcio.
O recorde anterior de apreensões da PRF foi justamente no ano passado (2021), isso demonstra que o trabalho está no caminho certo sempre evoluindo, com uso de tecnologia, policiais bem treinados, maior efetivo e equipamentos certos.
Em apenas cinco meses a PRF já apreendeu nas rodovias estaduais de Mato Grosso mais de 7 toneladas de entorpecentes. Em apenas um único final de semana gerou um prejuízo de mais de R$ 100 milhões a criminalidade.
A questão das câmeras OCR e investimentos no Posto Policial da BR-364 em Campo Verde, são apontados também como fatores primordiais para esse sucesso, que depende do envolvimento dos dispositivos de segurança do município e vem sendo primordial nestas apreensões.
Quanto as incinerações de drogas, o delegado Philipe Pinho revela que durante a sua gestão na delegacia essa deve ser uma prática constante.