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POLÍCIA Terça-feira, 02 de Maio de 2023, 15:00 - A | A

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Justiça

Juiz nega liberdade a membros do núcleo contábil do Comando Vermelho que atuava em Campo Verde

O magistrado disse que é imperioso “frustrar as atividades das organizações criminosas”.

Da Redação/Com Gazeta Digital

Em decisão publicada no Diário de Justiça na semana passada, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve as prisões de Wambasther Olliom Bispo Moreira, Maykon Jonatas Amaral Costa e Vithor Hugo Dragoni Duarte, acusados de integrar o núcleo contábil da facção criminosa Comando Vermelho. A facção teria atuação em duas cidades de Mato Grosso, Campo Verde e Chapada dos Guimarães.

A defesa de Wambasther pediu a revogação da prisão alegando excesso de prazo do decreto prisional e ausência dos requisitos para embasar a garantia da ordem pública com a prisão. As defesas de Maykon e Vithor Hugo também pediram liberdade, no mesmo sentido.

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O Ministério Público se manifestou pelo indeferimento de todos estes pedidos. O magistrado explicou que os 3 são acusados de, supostamente, integrar a organização criminosa Comando Vermelho em Mato Grosso.

Wambastther, ao lado de Edvaldo Ricardo de Souza Almeida, era o responsável por organizar a contabilidade a ser apresentada aos líderes do CV, que estão presos, em especial ao tesoureiro geral da facção criminosa, Jonas Souza Gonçalves Junior, vulgo “Batman”. Eles também exerceriam a função de recolhedores de valores.

Na decisão o juiz destacou, que a prisão dos dois se faz necessária para “frustrar as atividades das organizações criminosas”.

 

OS PRESOS

Quando foi preso em 18 de outubro de 2019, durante a Operação Red Money, Wambastther já possuía extensa ficha criminal, sendo apontado como um dos principais nomes da organização criminosa à época. Com a prisão dele, Edvaldo assumiu suas funções.

Maykon atuava junto com Edvaldo, sendo ambos contadores da facção. Edvaldo, inclusive fazia a intermediação entre Batman e Maykon. Em uma conversa interceptada entre os contadores foram citados os nomes de Alan Gustavo Freitas Fagundes, vulgo “Bebe” ou “BB”, e Adenilson Nascimento, vulgo “C4” ou “Red Bull”, sendo eles lideranças nas cidades de Campo Verde e Chapada dos Guimarães.

Vithor Hugo Dragoni Duarte, vulgo “Dragoni”, também seria gerente do Comando Vermelho em Campo Verde. Na investigação ele foi identificado como sendo o braço direito de Alan e Adenilson. Ao analisar os pedidos de liberdade o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra lembrou que as prisões foram decretadas com base na garantia da ordem pública.

Disse também que os fundamentos se mantém, não há nos autos fatos novos que justificassem a mudança. Considerou ainda a extensa ficha criminal deles e a importância de combater estes crimes.

“Há de se destacar a imperiosidade de se frustrar as atividades das organizações criminosas, reconhecida no âmbito dos tribunais superiores como justificativa suficiente para a decretação da prisão cautelar”, argumentou.

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NORTON MAGALHAES PALOMARES 28/09/2024

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