13 de Dezembro de2024


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POLÍCIA Sexta-feira, 27 de Julho de 2018, 15:01 - A | A

Sexta-feira, 27 de Julho de 2018, 15h:01 - A | A

Polícia

Investigadores de Campo Verde participam de operação “Insurgente”

Operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (27) e contou com a participação de 102 policiais.

Paulo Pietro/ Assessoria PJC

Policiais Civis de Campo Verde estiveram presentes em uma operação realizada na região sul do estado nesta sexta-feira (27).

 

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A operação denominada Insurgente visa acabar uma organização criminosa responsável por planejar e executar diversos crimes em cidades da região Sul, a operação foi comandada pela Delegacia de Primavera do Leste e pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

 

Participaram dessa operação cerca de 102 policiais, 28 viaturas, 01 helicóptero, foram cumpridos 87 mandados, 56 prisões e 31 buscas.

 

A operação contou com a participação das delegacias de Campo Verde, Primavera do Leste, Poxoréo, Paranatinga, Sinop, Rondonópolis, Alto Araguaia, GCCO, GOE, CIOPAER e DI.

 

O investigador chefe de Campo Verde, Rodrigo Amorim esteve trabalhando na operação (Vídeo), de acordo com a delegada Anamaria Machado Costa, titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste, a investigação resulta em trabalho de apuração de aproximadamente 10 meses com foco na ramificação da organização criminosa que atua na região Sul do Estado.

 

“Por meio de um trabalho técnico e intenso foi possível apontar o papel de cada membro dessa facção criminosa que esta por trás da prática de crimes como roubo, tráfico de drogas, homicídios, latrocínio e aliciamento de menores por meio de 'filiação/batismo' para a prática de diversos delitos”, destaca a delegada. 

 

As investigações sugerem que a liderança, chamada de “Conselho Final” seria de reeducandos da Penitenciária Central do Estado (PCE) que passaria as determinações para lideranças (apelidadas de “vozes finais”) presas no Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis e estas repassariam as ordens para os “disciplinas”, pessoas soltas para que executassem o acordado pela quadrilha.

 

 “O grupo agia buscando liderar o comércio ilícito cobrando uma espécie de aluguel de cada boca de fumo e coagindo os pequenos traficantes para que comprassem a droga de pessoas indicadas por eles. Embora não seja o caso de Primavera do Leste, em algumas cidades, a organização criminosa chegava a intimidar também o comércio lícito exigindo que comerciantes ‘pagassem’ para não ser assaltados, por exemplo”, explicou a delegada.

     

VÍDEO

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