Um caso de violência doméstica grave foi registrado na noite da última segunda-feira (25) por volta das 21h, no Bairro Jardim América. A PM recebeu o chamado de uma vítima que estaria em um estabelecimento comercial, fugindo de seu agressor que segundo ela além de ter lhe batido ainda teria tentado atropelar a vítima com uma motocicleta.
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Testemunhas oculares do fato, que não quiseram se identificar com receio do suspeito, confirmaram que o homem tentou atropelar a senhora com a motocicleta e somente não conseguiu atingir seu objetivo, pois, a mesma teria entrado em uma residência da região.
A vítima ainda informou os policiais que sua filha de apenas dois anos de idade estaria na em sua casa com o suspeito, que teria uma arma de fogo, um revolver em sua casa.
Diante dos fatos os policiais foram até a casa da vítima e encontraram o agressor, que se recusou colocar as mãos na cabeça, sendo necessário o uso da força para que fosse algemado. O suspeito disse aos policiais que não teria qualquer arma de fogo em sua residência, mas em uma busca realizada pela PM, um revolver calibre .38 foi encontrado, com seis munições intactas e uma deflagrada.
A criança uma pequena menina, estava com a boca machucada, ao ser indagada sobre quem teria a machucado ela afirmou que teria sido seu pai (que na verdade é o padrasto). A criança também está com a perna engessada, segundo a informação da mãe a criança havia saído com o padrasto de moto e quando voltou estava com a fratura, ele alegou que havia sido um acidente, no hospital segundo o relato da vítima, o médico desconfiou que a criança havia sido agredida, mas na época, ambos negaram qualquer tipo de agressão. A esposa disse que não duvida que ela tenha sido agredida pelo padrasto.
A vítima ainda revelou que ela e a criança sofrem constantemente com as agressões do marido, mas nunca denunciaram com receio da atitude do homem que é agressivo e já ameaçou várias vezes de matar ambas caso fosse denunciado e consequentemente preso.
O homem foi preso e está à disposição da justiça, a princípio ele foi encaminhado a DP, pelos crimes de violência doméstica e posse ilegal de arma de fogo, mas a mulher que passou por toda essa situação não quis representar contra o suspeito, segundo as informações obtidas com a PJC, diante dos fatos ele responderá somente pelo crime de posse de arma de fogo, permitida, e lhe será arbitrado uma fiança, para ele responder em liberdade.