O pátio da 51ª Ciretran vem há algum tempo sendo um problema para órgão e para as autoridades policiais. O pátio é ao lado do Batalhão da Polícia Militar, no Bairro São Lourenço, porém não é responsabilidade dos policiais a guarda dos veículos depositados. A quantidade de furtos no local assusta, na sexta-feira (06) ao retirar uma motocicleta do pátio, o proprietário percebeu que havia sido recolhida andando e faltavam várias peças. Como o tanque de combustível e partes do motor, diante do fato foi confeccionado Boletim de Ocorrência.
Este não é um caso excepcional, situações como esta se tornaram frequentes. No local estão depositados centenas de motocicletas e dezenas de outros veículos, mas a segurança é frágil, não possui vigilância constante, cerca elétrica ou monitoramento. O que facilita os furtos.
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Segundo a informação dos policiais militares alguns suspeitos foram detidos no local, praticando o furto, mas por se tratar de menores de idade, assim que chegam à Delegacia são liberados. Houve inclusive o monitoramento de um desses menores suspeitos, que vendia peças e sons automotivos pela internet, que possivelmente teriam sido retirados do pátio do local.
NOVO CHEFE DIZ QUE ENCAMINHARÁ CASOS
O Diário procurou o atual chefe da Ciretran Divino José de Sousa, que confirmou os fatos. Mas revelou que o órgão ainda não tem estratégia para melhorar a segurança. Ele admitiu que a situação para os proprietários de veículos que pagam cerca de R$ 11 a diária por estar no pátio é preocupante e que entraria em contato com a diretoria do órgão para dar uma resposta à situação.
Segundo os dados dos Boletins de Ocorrência, o problema não é atual, existem casos registrados há mais de quatro anos no pátio. Muitos estão no local jamais serão recuperados pelos seus proprietários e serão vendidos como sucata, mas para as pessoas que ainda querem recuperar seus bens os prejuízos podem ser enormes.