A situação referente ao esgotamento sanitário, enfim deve ser resolvida no município de Campo Verde. No mês passado o questionamento jurídico da área onde será construída a nova Estação de Tratamento da empresa Águas de Campo Verde, concessionada dos serviços de água e esgoto do município, teve enfim uma resolução e as obras devem ser iniciadas pela empresa o quanto antes.
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Eles assinaram juntamente a Prefeitura e o Ministério Público, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) onde se comprometem em realizar o serviço e consequentemente o esgotamento sanitário de mais de 70% do município, em um determinado prazo, que segundo as informações obtidas, não chega até o final de 2017.
Atualmente o esgoto do município é tratado em pequenas estações, que foram construídas para atender somente os bairros mais próximos, mas já se mostraram deficitárias em várias ocasiões. Com a estação de tratamento maior , as segundarias se tornariam estações elevatórias, que somente coletarão esse esgoto para encaminhar a estação de tratamento mais avançada.
O Diário entrou em contato com a empresa Águas de Campo Verde que respondeu através de sua assessoria de imprensa. Segundo as informações obtidas; A Águas de Campo Verde inicia neste mês de março as obras de construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no município. A estrutura será implantada em uma área de 134 mil metros quadrados e atuará com o que há de mais moderno em tecnologias voltadas para o saneamento. A expectativa é de que até o final do ano a ETE esteja operando com capacidade para 90 litros por segundo.
Na estação de tratamento, o esgoto passará pelo gradeamento, desarenação e depois segue para um reator, que tem a função de retirar a matéria orgânica (tratamento biológico) e formar um subproduto de lodos e gases. O efluente, que é a parte líquida do esgoto, ainda passa pelo processo de tratamento físico – químico e só depois será devolvido a natureza sem causar poluição ou danos ambientais ao Rio das Mortes.
O sistema de coleta e tratamento de esgoto é um benefício que garante a preservação do meio ambiente e o bem-estar da população que, ao não utilizar fossas sépticas, evita a contaminação por diversas doenças. Além de refletir diretamente na saúde da população, o serviço representa uma oportunidade para modernizar a infraestrutura local, contribuindo para a valorização dos imóveis que passam a ter uma estrutura moderna, elevando a cidade para um padrão de qualidade e índice satisfatório.
A ETE vai atender mais de 30 mil moradores dos bairros Campo Real I e II, Centro, Cidade Alta I e II, São Miguel, Belvedere, Bom Clima, Bela Vista, Jardim Campo Verde I e II, Conjunto Habitacional Eckert, Recanto dos Pássaros, Jardim América e Santa Rosa. O pacote de investimentos também abrange a implantação de coletores tronco, estações elevatórias, linhas de recalque, além de 81 mil metros de rede coletora de esgoto, obras que já foram executadas.