Os funcionários estaduais de Campo Verde reuniram-se na manhã de sexta-feira (24),no Indea para se posicionarem quanto a proposta do Governo do Estado para o pagamento da RGA. A proposta que foi enviada a Assembleia tinha rejeição prévia e mesmo após algumas mudanças propostas pelos deputados, a forma de pagamento não satisfaz os interesses da classe nem do Governo, que também não aceitou os termos. Representantes da Educação, Detran e Indea de Campo Verde marcaram presença.
Todos os dias estão acontecendo manifestações em Cuiabá para que o pagamento do RGA integral aconteça, fato que o governador Pedro Taques alega ser impossível. O impasse continua e os funcionários irão manter de braços cruzados.
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A proposta do Executivo mantém, dessa forma, o Projeto de Lei que prevê o pagamento de 6%, parcelados em três vezes, com o resíduo dos outros 5,28% vinculados à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O projeto chegou na Assembleia na terça (21), mas os deputados buscaram um ponto de consenso com o Fórum e apresentaram nova proposta para Taques e sua equipe econômica. A ideia era converter o valor referente ao retroativo do parcelamento em uma nova parcela, chamada parcelão, de 4,21%, prevista para abril de 2017.
Na prática, os sindicalistas garantiriam mais esse percentual no acordo, elevando de 6% para até 10,21%, abrindo mão da retroatividade do pagamento para isso. No entanto, a proposta não foi aceita pelo governador.
A primeira proposta do governador foi aprovada pelos deputados em uma votação polêmica que acabou gerando discórdias dentro da base governista. Diante de tudo que ocorreu na votação foi pedidao vistas no processo e ficou para ser decidido depois, na segunda ou terça-feira.
Para os funcionários de Campo Verde o acordo seria o pagamento integral da RGA. “O que nós queremos não é nenhum acordo, proposta, queremos o pagamento dos 11,28 % que ele deu para Legislativo e para o Judiciário, agora ele não quer pagar para o Executivo. Queremos somente que ele cumpra a Lei”, enfatizou Patrícia funcionária do Detran.
Segundo os funcionários o grande medo da categoria “é que se aceitarmos uma proposta dessas iriamos terminar de sermos pagos somente em maio de 2017, que é novamente nossa data base. Teremos a revisão de salários em 2016, acordos salariais, temos uma Lei 510/2013, que temos direito ao aumento de 7,39 %. Se ele deixar para negociar o ano que vem não vai conseguir cumprir, vai virar uma bola de neve”, explicou o professor Wesley Luciano Barbosa.
Eles alegam que desta maneira perderão poder de compra, que segundo eles é muito defasado. Luiz Rolon explicou que o fato de aceitarem esse rebaixamento em seus salários abriria brechas para mais ações como esta acontecerem. Ele citou que existe conversa entre governadores para congelar o salário do funcionalismo nos Estados por dois anos.
A ala mais radical acusa Taques de conspirar contra os órgãos públicos, para posteriormente conseguir privatizá-los.
Esta semana representantes de Campo Verde acompanharão os protestos na capital, na sexta (24) houve manifestação e outras estão programadas.
Expoverde pode perder atrações
Isso implicaria nas exposições de animais, rodeio, provas de laço, leilão, torneio de gado leiteiro. Todas essas atividades necessitam de autorização do órgão. E segundo a veterinária não estão prevendo nenhuma exceção para a Expoverde. “Quem não protocolou até o dia 03 de junho não conseguirá autorização para um evento desta magnitude”, afirmou Leimar.
Quanto ao transporte de animais o único que está ocorrendo são os moto-produtores que tinham autorização prévia para transportar animais para o abate. Mas os produtores que não conseguiram comunicar a vacina em tempo hábil não conseguirão fazer a GTA a partir do dia 01 de julho, mesmo os moto-produtores.
Em Campo Verde uma boa porcentagem não comunicou as vacinas contra a aftosa, a greve no Indea teve inicio três dias antes do prazo final para esta documentação.