A Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitiu um comunicado de risco aos profissionais de saúde, que visa alertar sobre um monitoramento rigoroso aos pacientes com comorbidades e que forem diagnosticados com a varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox.
Na última quarta-feira (9), Mato Grosso registrou a primeira morte decorrente da doença, de um paciente de 27 anos, que morava em Campo Verde.
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Segundo a superintendente de Vigilância e Atenção à Saúde, Alessandra Moraes, assim como no caso da covid-19, os pacientes com comorbidade precisam de uma atenção especial.
“Os pacientes precisam ser acompanhados mais de perto. Não é indicado esperar que o estado de saúde se agrave para só então procurar o serviço de saúde”, disse.
Ela destacou que com o monitoramento é possível identificar mais cedo que a doença está evoluindo e intervir buscando a cura mais rápida.
Vacina
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil fez a aquisição de 50 mil doses da vacina contra a doença, mas até o momento, recebeu apenas a primeira remessa, com 9,8 mil doses.
A superintendente disse ainda, que não há previsão de quando as doses adquiridas irão chegar em Mato Grosso, mas destacou que não há impedimento para a comercialização em clínicas particulares.
Ainda conforme Alessandra, o fator que dificulta é a aquisição das vacinas, já que a procura está alta e os laboratórios não conseguem produzir.
Diagnóstico
A superintendente explicou que a pessoa contaminada com o vírus apresenta febre súbita, dores no corpo e lesões. Caso isso aconteça, o “paciente deve buscar atendimento em uma unidade de saúde imediatamente”, recomendou.
Além disso, ela reforçou que é necessário manter o isolamento para evitar a contaminação de outras pessoas.