No início da semana, diretores da Rumo Logística anunciaram, durante reunião com o governador Mauro Mendes e também em encontro com deputados estaduais e com a bancada mato-grossense no Congresso Nacional, que pretende expandir os trilhos da Ferronorte à partir de Rondonópolis.
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De acordo com a Rumo, o projeto prevê a implantação dos trilhos passando por Campo Verde, Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. A Ferronorte é um dos mais importantes corredores de exportação da produção agrícolas do estado e liga Rondonópolis ao porto de Santos, no litoral paulista.
Conforme notícia divulgada por vários sites, a construção da ferrovia e de novos ramais depende da autorização da Assembleia Legislativa, com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional e Projeto de Lei Complementar para criar e implementar o Plano Viário Estadual.
“A diretoria da Rumo pediu o apoio para a concretização dessa ferrovia e o Governo fará todo o possível para que isso ocorra, como o governador Mauro Mendes enfatizou na reunião”, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.
Caso o projeto avance, Campo Verde se tornará um importante entroncamento rodoferroviário, com a pavimentação da MT-140 que liga a cidade à regiões produtoras do médio-norte mato-grossense e a implantação de um terminal de embarque da Ferronorte.
As obras, depois de concluídas, serão importantes fatores para o desenvolvimento econômico do município, gerando emprego e renda e diminuindo os custos com o transporte da safra agrícola e o recebimento de insumos.
De acordo com a Rumo Logística, a ampliação da Ferronorte é um compromisso da empresa firmado depois da aprovação da prorrogação antecipada da concessão da malha ferroviária paulista pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A viabilidade econômica do empreendimento já foi aprovada e aguarda aprovação do Projeto Ambiental pelo Ibama e do projeto técnico pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. A empresa informou que tem à disposição R$ 7 bilhões para a investir na expansão da ferrovia e na construção de terminais de carga em Mato Grosso, que já estão com as áreas compradas.
“Existem três frentes de trabalho e uma delas é a de engenharia. O projeto de engenharia está sendo desenvolvido há mais de um ano”, informou João Alberto Abreu, diretor-executivo da Rumo Logística.
Abreu informou que é preciso seguir com todos os trâmites ambientais e licenças para que as obras possam sair do papel. “Esse trabalho também foi iniciado há mais de um ano e hoje dividimos com o governador Mauro Mendes e com a bancada federal sobra as alternativas regulatórias para encontrarmos a melhor forma de viabilizar isso do ponto de vista regulatório junto ao Ministério da Infraestrutura”, disse o diretor.