11 de Outubro de2024


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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020, 06:30 - A | A

Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020, 06h:30 - A | A

SERVINDO DE EXEMPLO

Representantes do governo de Rondônia visitam Campo Verde

O objetivo foi conhecer técnicas de monitoramento de pragas e garantir maior sustentabilidade da cultura do algodão

Da Redação

O Governo de Rondônia, mandou representantes para o Mato Grosso, mais precisamente Campo Verde, para adquirem conhecimentos voltados a à implantação de políticas de monitoramento e controle de pragas da cultura do algodão. O estado iniciou recentemente o cultivo do algodão, que vem ganhando espaço e volume no território rondoniense, portanto o governo está preocupado em garantir o progresso e a sustentabilidade da cultura

 

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A principal praga é o bicudo-do-algodoeiro, um besouro da família dos curculionídeos, originário da América Central, que perfura o botão floral e a maçã dos algodoeiros para depositar suas larvas, causando grandes prejuízos ao cultivo do algodão. O controle do besouro é feito com um conjunto de técnicas que inclui o vazio sanitário.

Para dar segmento ao processo de implantação dessas técnicas de controle em Rondônia, o gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal (GIDSV/Idaron), Jessé de Oliveira Junior, e o coordenador do Programa Estadual de Controle de Pragas de Interesse Econômico, João Paulo de Souza Quaresma, visitaram o estado do Mato Grosso, onde o algodão já é cultivado há décadas.

Recebidos e conduzidos pelos técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso (Indea), os dois assistiram a uma apresentação do programa de combate ao bicudo-do-algodoeiro e visitaram os campos de produção de algodão, no município de Campo Verde, onde acompanharam a fiscalização do vazio sanitário de vários produtores. Também visitaram o IMA (Instituto Mato Grossense do Algodão) para conhecer toda a estrutura do Instituto e o andamento das pesquisas em relação à cultura.

Jessé de Oliveira lembra que o bicudo-do-algodoeiro é uma praga de difícil controle, o que torna a cultura de alto investimento e técnica. “Não temos que reinventar a roda, os produtores e fiscais do Mato Grosso têm anos de vivência com um programa consistente de controle do bicudo-do-algodoeiro, tornando-se um parceiro referencial para que Rondônia consiga implementar o vazio sanitário do algodão. A medida atende o anseio tanto do governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, quanto dos produtores, que veem na iniciativa um fator a mais para garantir lavouras sadias e de alta rentabilidade”, explicou Jessé.

 

ENCONTRO

O próximo passo do programa será a realização do 1º Encontro de Produtores de Algodão no Estado de Rondônia para que todos os envolvidos na atividade, tenham a oportunidade de conhecer e apresentar as últimas experiências e novidades técnicas empregadas no cultivo. O encontro será realizado em parceria entre a Idaron, IMA/MT, Indea-MT, Organização dos Produtores e Organizações de Pesquisa de Rondônia. As normas que vão regular a atividade serão construídas após o encontro.

 

SOBRE O BICUDO DO ALGODÃO

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Principal praga do algodão nas Américas já chegou a gerar gastos extras de US$ 100 a US$ 150 por hectare. O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é um besouro da família dos curculionídeos, de coloração cinzenta ou castanha e mandíbulas afiadas, utilizadas para perfurar o botão floral e a maçã dos algodoeiros. A origem do inseto é a América Central e ele chegou ao Brasil em 1983, no Estado de São Paulo. No mesmo ano, também foi encontrado no Nordeste.

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