A prefeitura de Campo Verde, através do trabalho dos agentes de combate a endemias, tem realizado o bloqueio químico, em alguns bairros do município, onde moradores forma infectados pelo vírus da dengue, zika ou Chikungunya. O trabalho que consiste na aplicação localizada de inseticida com bomba-costal motorizada para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, tem sido intensificado, devido à grande quantidade de criadouros do mosquito.
Apesar das campanhas de conscientização em relação aos cuidados que a população deve ter em relação a limpeza de quintais, o município não tem conseguido controlar o aumento de criadouros que agora além dos locais mais comuns como calhas, vaso de flores, pneus velhos e outros tipos de recipientes, o descarte de lixo em locais inapropriados, também contribuem com a proliferação do mosquito.
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A quantidade de criadouros levou o diretor da Vigilância Ambiental, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, Kaio Cesar Neves de Oliveira. A fazer um alerta direcionado a população. Segundo ele, em um único bairro da cidade, numa área que abrange seis quarteirões, em apenas um deles não foi encontrado larvas do mosquito.
Segundo Oliveira a população precisa se conscientizar cada vez mais de que o controle do Aedes aegypti depende da ação de todos. O número de casos de dengue na cidade não foi divulgado pela Assessoria de Imprensa do município. Mas nesta semana, a Vigilância Ambiental realizará o LIRA (levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti) para ter um panorama mais completo de como está a infestação pelo mosquito em Campo Verde.