Depois de publicação de reportagens em sites da capital, sobre uma denúncia feita ao Tribunal de Contas do Estado – TCE, envolvendo o prefeito e três vereadores de Campo Verde e que culminou com a determinação do procurador-geral de contas do TCE, que se abra uma investigação pelo pagamento de verbas para uso particular de veículo oficial, os envolvidos se pronunciaram e defenderam que estavam a serviço da população.
A notícia mexeu com os ânimos dos poderes Executivo e Legislativo do município. Com cabeça e título polêmicos, “PÚBLICO NO PRIVADO / “Farra” em Campo Verde sob investigação”, respectivamente, a publicação assinada por Romilson Dourado, levou ao público uma denúncia do procurador-geral de contas adjunto do TCE, William de Almeida Brito, em um possível caso de improbidade administrativa.
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Segundo a denúncia, a administração disponibilizou veículo oficial da prefeitura, além de diárias de motorista, combustível e outras verbas, para deslocamento particular para Brasília dos vereadores Sargento Sampaio (PSL), Miguel de Paula (DC) e Paulinho do Fartura (DC). Os sites divulgaram que a viagem seria desnecessária e não teriam comprovação da regularidade desses gastos. Se as denúncias apuradas tiverem fundamento os investigados podem ser processados por improbidade administrativa e inclusive entre as penas previstas, podem perder seus cargos.
O outro lado
Os políticos envolvidos foram procurados pela reportagem, mas foram enfáticos ao afirmarem que tal divulgação se trata somente de procedimento preparatório, ou seja, o início da apuração de uma denúncia, e que não temem, pois sabem que estavam trabalhando em função dos interesses da população do município, da qual são representantes legais.
O prefeito Alexandre Lopes, em nota, assegura que não praticou qualquer ato ilegal e que os vereadores, que não têm direito à VI (Verba Indenizatória) na Câmara Municipal, viajaram a Brasília, de carona, em veículo da prefeitura para reunião “produtiva” no Ministério do Desenvolvimento Regional.