Representando a classe produtora e a população de Campo Verde, o engenheiro e produtor rural Jackson Schenkel, e o secretário municipal de Obras e Viação Fabiano Teruel, entregaram na última quinta-feira (21) ao senador Wellington Fagundes, um pedido para que o trecho de 15 quilômetros da rodovia MT-140, entre as BR-070 e 364, seja pavimentado.
A pavimentação é uma reivindicação antiga tanto dos produtores rurais quanto dos políticos de Campo Verde por ser uma alternativa extremamente viável para o escoamento da safra agrícola do município e de outras regiões de Mato Grosso, mesmo que a distância entre a cidade e o terminal ferroviário de Rondonópolis, destino de praticamente todas as cargas, seja a mesma.
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A vantagem é que todo o trajeto entre as BR-070 e 364 é plano, sem curvas, pontes ou aterros, diferente da rota que utiliza a MT-344, conhecida como “rodovia tobogã” devido à quantidade de subidas, descidas e curvas perigosas. Com a pavimentação do chamado “desvio da Olvebra”, o trânsito de caminhões pela 344 seria interrompido, aumentando a vida útil da rodovia que liga Campo Verde a Dom Aquino e Jaciara.
Como relator da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2017 do Governo Federal, o senador Wellington Fagundes informou que os recursos para a realização do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para a pavimentação do trecho da MT-140 já estão garantidos.
Porém, ele explicou que a realização da obra não é algo que se faz em um curto espaço de tempo. “Por isso então, esse estudo está sendo feito, e aí depois teremos que incorporar numa federalização desse trecho, já que se trata de uma MT, para a gente colocar numa possibilidade de uma licitação de obra. Portanto, não é de uma hora pra outra. É bom explicar isso bem. Ou seja, estamos fazendo o início daquilo que é possível para fazer a federalização”, explicou.
O senador disse também que considera importante a pavimentação da MT-140 entre as BRs-070 e 364 por uma séria de fatores. “Representa economia para o País e para os produtores, porque para produzir nós temos competência, mas temos o problema do custo de transporte, que hoje no Brasil é muito em cima do ‘rodoviarismo’. Então, até chegar à ferrovia, isso acaba encarecendo também o custo do frete. Portanto é uma obra muito importante”, afirmou.