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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Terça-feira, 04 de Agosto de 2015, 19:20 - A | A

Terça-feira, 04 de Agosto de 2015, 19h:20 - A | A

DEMISSÕES EM HOSPITAL

Maria Frazão afirma: atendimento no HMCJ não será prejudicado

Demissão de 20 funcionários administrativos técnicos não comprometerá atendimento

Jessica Bachega

A presidente da Associação Social Amigos da Solidariedade (ASAS) Maria Frazão Zunta, afirmou na manhã de terça-feira (4) em entrevista coletiva, que os cortes feitos no quadro de funcionários do Hospital Municipal Coração de Jesus não comprometerão o atendimento ofertado à população. As demissões, segundo ela, foram necessárias para equilibrar o orçamento mensal.

Ela explicou que a demissão de 20 funcionários administrativos, e também da equipe técnica, foi feita de forma responsável e de maneira a não comprometer o atendimento aos usuários. “Para isso ocorrer nós nos organizamos, nos reunimos com a equipe técnica para verificar se com esses cortes o Hospital não seria prejudicado. Tudo foi trabalhado com bastante responsabilidade”, frisou.

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Maria que durante a entrevista esteve acompanhada pelo tesoureiro da ASAS, Glauco Washington, ressaltou que as demissões foram estritamente de caráter administrativo, sem nenhum tipo de retaliação de ordem profissional, política ou pessoal. “Ninguém saiu demitindo porque não gosta de fulano, não gosta de beltrano. Foi exatamente para contenção de despesas e em melhoria da população”, explicou.

Ela adiantou que os servidores que estão de aviso prévio, poderão voltar a fazer parte dos quadros do HMCJ. “Foi passado a essas pessoas que foram demitidas que elas trabalhassem com empenho durante o aviso prévio porque há a probabilidade de  readmiti-las. Então não foi porque eram incapacitadas ou porque a Associação não gostava de “A” ou “B”. É simplesmente por questão orçamentária”, ressaltou.

SERVIDORES PODERÃO COM AVISO PRÉVIO SER READMITIDOS

Na última segunda-feira  (03) houve uma tentativa, por parte de alguns servidores, de organizar um protesto contra as demissões. A iniciativa foi classificada como desnecessária pela presidente. “A Associação entrou e conteve essa situação porque era uma situação irresponsável, contra a população e nós não queremos isso”, disse. “Eles poderiam ter sido solidários aos colegas demitidos, mas jamais usar a estrutura do Hospital para isso. Eles têm o salário em dia, não ganham abaixo da convenção coletiva e eles têm condições de trabalho”, disse.

Durante a entrevista coletiva, Maria Frazão tranquilizou a população e garantiu que o atendimento será mantido exatamente como vem sendo feito desde dezembro do ano passado, quando a ASAS assumiu a direção do Hospital Municipal Coração de Jesus. “A população pode ficar 100% garantida. O Hospital não parou em nenhum momento. Nós estamos aqui dentro 24 horas para termos essa certeza. O que ocorreu foi para colocar a população em pânico. E nós queremos tranquilizá-la de que a Associação é dirigida por pessoas capacitadas, que estão voltadas para o social e querem o bem da população”, afirmou.

Maria ressaltou ainda que os cortes no número de funcionários foram necessários para que o serviço oferecido não fosse prejudicado. “Infelizmente, tem hora que a gente precisa dar um remédio amargo. Nós não queríamos essas demissões, mas infelizmente foi preciso. Neste momento, era necessário.

Quando a ASAS assumiu a administração do HMCJ em 31 de novembro do ano passado, algumas mudanças foram implantadas visando a melhoria do atendimento. Uma delas foi a colocação de mais um médico para o chamado atendimento de porta, o que, de acordo com Maria Frazão, será mantido. “A equipe médica não foi alterada”, informou.

Em 2014, de acordo com a presidente da ASAS, o Hospital Municipal Coração de Jesus atendia em média 2,9 mil pessoas mensalmente. Em razão da melhora no atendimento, esse número quase dobrou, e com isso, as despesas também aumentaram. “Houve esse aumento de demanda porque pessoas de outros municípios vêm ser atendidas aqui, porque nós começamos a dar um atendimento de excelência. Essa é a grande realidade, é isso que aconteceu”, disse.

O HMCJ recebe atualmente R$ 550 mil mensais repassados pela Prefeitura e mais R$ 102 mil do Sistema Único de Saúde (SUS). Os valores são os mesmos que recebia a São Camilo Saúde até novembro de 2014. “Os repasses estão em dia”,  completou.

 

“O maior repasse ainda é da Prefeitura, ela é parceira da Associação, ela é parceira do Hospital. O SUS também, com toda essa turbulência econômica que o país vive, também não está atrasado”, informou.

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José Saúde 06/08/2015

Engraçado, demitiram 20 colaboradores e nada vai mudar? Demitiram pra conter despesas e equilibrar o orçamento? E o aumento que os médicos tiveram assim que a São Camilo saiu? Não teve maior impacto? O atual diretor não pe parente da secretária de saúde. Sandra Badoco? Pois é....antes a gestão não era bem feita por que cuidava do orçamento, segurava a ansia dos médicos por mais $$$, mantinha o quadro dentro do preconizado....agora está muito melhor né?!!! Parabéns a todos!!! Teremos a saúde que merecemos!!!

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Roberto Talma 05/08/2015

isso precisa ser melhor explicado. Tem muita coisa sendo oculta. Como fica o atendimento humanizado, com tantas demissões? Tem uma revista circulando na cidade falando sobre este assunto. Tem que explicar e além de explicar mostrar documentos de quanto o município repassa para o hospital. Tem que explicar a demissão da diretora do hospital. Que diga-se de passagem não era de Campo Verde.

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2 comentários

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