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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018, 13:58 - A | A

Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018, 13h:58 - A | A

ESPORTE

Lutador internacional, “Montanha” Silva quer implantar projeto social em Campo Verde

Com 41 anos de idade, há mais de 20 no esporte e há 18 como profissional, o atleta está morando com a família no Assentamento Santo Antônio da Fartura.

Valmir Faria/ASCOMCV
Campo Verde

Com 2,20 metros de altura e 120 quilos de puro músculo, o lutador internacional de muay thay, boxe, luta livre e MMA, Henrique Silva Lopes, conhecido no mundo dos esportes pelo apropriado nome de “Montanha Silva”, escolheu Campo Verde para passar um tempo e se recuperar de lesões.

 

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Com 41 anos de idade, há mais de 20 no esporte e há 18 como profissional, o atleta, que está morando com a família no Assentamento Santo Antônio da Fartura, ocupa atualmente o oitavo lugar no ranking mundial de muay thay.

 

Um de seus planos para o tempo em que ficar em Campo Verde é desenvolver no município um projeto social voltado para crianças, adolescentes e jovens, onde pretende passar tudo que aprendeu ao longo de sua vitoriosa carreira.

 

Na manhã da última sexta-feira (21), Montanha Silva esteve na Prefeitura de Campo Verde, onde contou parte de sua história e apresentou a proposta para a implantação do projeto social ao chefe de Gabinete Aparecido Rudnick.

 

Nascido em Dom Aquino e tendo se mudado para Cuiabá ainda criança, Montanha cresceu, como ele mesmo disse, “na beira do rio” que dá nome à capital de Mato Grosso. Aos 14 anos começou no boxe. “Perdi as 11 primeiras lutas e o pessoal não quis mais me treinar. Eu era muito grande e desengonçado”, reconheceu.

 

Lavador de banheiro - Mas as derrotas não o desanimaram. “Peguei minha mochila e fui para Florianópolis (SC)”, contou ele. Na capital catarinense, Montanha ingressou em algumas equipes de basquete e, segundo, ele, chegou a fazer parte de uma das seleções brasileiras da modalidade.

 

Mas o espírito combativo e a garra exagerada, que beirava a agressividade, não ajudou. Ele então abandonou o basquete e se mudou para São Paulo, onde voltou a lutar boxe. Sem grana para pagar a academia, se virava como podia. “Fiquei vários anos limpando os banheiros da academia para poder treinar”, lembrou o lutador.

 

Para completar o pagamento da mensalidade, Montanha atuava como “sparring” de lutadores já famosos. “Eu fui ‘sparring’ do Maguila. Ele me chamava de garoto”, contou. Sua dedicação aos treinos e o talento nato para distribuir pancadas, chamaram a atenção de um empresário e Montanha assinou seu primeiro contrato profissional.

 

Sucesso - Foi a chave para abrir as portas do mundo. Como lutador, Montanha viajou para 39 países. Colecionou vitórias, algumas derrotas, e títulos, vários títulos, sendo campeão 12 vezes. Entres as conquistas estão os campeonatos brasileiro, tailandês, japonês e australiano de muay thay.

 

“Não fui campeão mundial, mas quando consegui ficar entre os 10 melhores do mundo eu provei pra mim mesmo que sou capaz. Eu consegui o que queria, que era estar entre os melhores”, enfatizou.

 

Quanto a se criar um projeto social em Campo Verde em parceria com Montanha, o chefe de Gabinete Aparecido Rudnick informou que a proposta será levada ao prefeito Fábio Schroeter para ser apreciada.

 

(Vídeo de Montanha em luta vencida no Japão)

VÍDEO

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