Em menos de 60 dias Campo Verde estará eliminando o Lixão e o aterro sanitário deve entrar em funcionamento. A Prefeitura de Campo Verde está finalizando as obras de engenharia civil e a aquisição dos equipamentos para o aterro sanitário. Para que o novo local de descarte de resíduos sólidos possa entrar em funcionamento, o Município dependerá apenas da Licença de Operação concedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
O Lixão era apontado por grande parte da população, como um dos principais problemas ambientais do município, que agora vai ter fim, ainda proporcionando o destino adequado para os materiais recicláveis.
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De acordo com o engenheiro sanitarista Rubens Anunciação Júnior, “todos os apontamentos feitos pelos fiscais da SEMA durante vistoria no empreendimento foram sanados e o funcionamento do aterro depende apenas da conclusão das obras, que estão 90% prontas, e das questões burocráticas”.
Conforme informou Anunciação Júnior, um dos problemas que está impedindo a Prefeitura de utilizar o aterro sanitário é o aumento da quantidade de lixo produzido na cidade. Quando o projeto do aterro foi elaborado em 2006, os cálculos foram feitos com base em uma produção de lixo diária de 7 toneladas.
Com o crescimento da cidade e o aumento no número de moradores, a quantidade de lixo produzido por dia também cresceu. “De acordo com a Legislação, quando isso acontece o aterro muda de porte e perde o benefício do licenciamento simplificado”, explicou Anunciação Júnior. “Para que isso seja resolvido, vamos apresentar os estudos e projetos complementares exigidos pela Legislação e requerer em caráter de urgência a renovação da Licença de Operação, que foi concedida em 2009”, completou.
Com a entrada em operação do aterro sanitário, todo o resíduo produzido na cidade deixará de ser depositado no lixão a céu aberto. Dessa forma, o maior problema na área de saneamento básico de Campo Verde será resolvido.
Conforme ressaltou o engenheiro sanitarista, ao longo dos últimos anos o município tem buscado a resolução para o problema do lixo de maneira ideal. Além de manter os trabalhos de construção do aterro sanitário, o Município mantém a coleta seletiva, que é feita pela Cooperativa de Trabalho de Manejo e Reciclagem de Resíduos Sólidos (Cootramar).
“Com isso pelo menos 30% do lixo deixa de ser jogado no lixão, gerando incremento de renda para as famílias que trabalham na cooperativa”, destacou Anunciação Júnior.
Desta forma a cidade ficará ainda mais bonita e limpa, proporcionando a destinação correta de recursos sólidos.