As eleições municipais 2016 estão próximas para esclarecer alguns pontos e lembrar os eleitores e candidatos sobre as datas limites O Diário entrevistou a juíza Eleitoral de Campo Verde e Dom Aquino, Carolina Schneider que falou sobre vários assuntos ligados as eleições municipais.
Como por exemplo, a data limite para que os eleitores possam transferir seus títulos e tirar novos, que encerra em 04 de maio, o chamado fechamento de cadastro. “Até esta data todas pendências eleitorais devem ser resolvidas, transferência de título, pagamento de multas e qualquer outra se não estiver resolvida até esta data impedirá o eleitor de participar do pleito em outubro”, disse Carolina, que frisou a importância dos eleitores procurar o quanto antes o Cartório Eleitoral, “como é biometria o cadastro costuma ser mais demorado, para pegar digital demora, a assinatura eletrônica, às vezes falha. Então não deixem para última hora, quem precisa regularizar sua situação deve solucional isso o mais breve possível, porque na última hora haverá fila e demora, pode ser que você fique fora do pleito.”
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Ainda não há calendário mas é provável que existam plantões de funcionamento do Cartório Eleitoral em dias e horários diferenciados, para atender a população.
Ontem (01) também venceu o prazo que os pré-candidatos tinham para filiar-se e desimpedidos de pendências judiciais, ou, cargos públicos como, por exemplo, de secretários municipais que tiveram que renunciar suas funções para participar das eleições.
Outra novidade citada pela juíza é o Sistema Pardal, que existe desde 2014, mas vai se tornar popular nestas eleições, devido ao número de usuários de smartfones. “O Pardal é um sistema de denúncia, quem tem celular com Android pode baixar o aplicativo e utilizar o sistema para denunciar propagandas irregulares, gente pedindo ou vendendo voto, transporte irregular de eleitor entre outros. Lembrando que nessas eleições não é permitido nenhum tipo de propaganda, o candidato pode dizer que é candidato, mas nem pedir voto é permitido.”
“Eu espero primeiramente a educação das pessoas, e isto é, a não corrupção. Quem pede botijão de gás, material de construção ou qualquer outra coisa em troca do seu voto é tão corrupto quanto o candidato que oferece. Nós estamos vivendo no país da Lava Jato, então acredito que todos saibam o que é e o que não é corrupção. Esse jeitinho brasileiro deve acabar e é agora, ensinando os filhos que vão votar a primeira vez que voto é para melhorar o país, não para ganhar algo em troca”, espera Carolina.