O Indea de Campo Verde paralisou suas atividades faltando três dias para o encerramento do prazo de entrega do comunicado de animais vacinados na campanha contra febre aftosa terminada no dia 31 de maio. O sindicato que representa a categoria (Sintap) aprovou estado de greve, mas não havia paralisado as atividades aguardando as negociações com o Governo. Contudo, como a proposta de pagamento de 11,27% da RGA, conforme desejavam as categorias, não foi apresentada, eles decidiram paralisar as atividades.
Conforme informa a presidente do sindicato que representa as duas categorias, Diany Dias, apenas vão trabalhar 30% dos servidores nos postos fiscais, barreiras sanitárias fixas e volantes, conforme pede a lei de greve. “Havíamos optado por esgotar todas as negociações enquanto a posta estivesse aberta. Agora que, definitivamente, o governo falou com todas as letras que não vai fazer mais qualquer proposta além da de pagamento de apenas 6% dos 11,28% e ainda em três vezes, é hora de levantarmos nossos soldados para a luta. Não era este o caminho desejado porque perdemos todos, servidores pelo desgaste de pedir dessa forma um direito que é seu, o governo por não entender que deve ser paga a RGA na integralidade e a sociedade, que fica sem serviços importantes”, afirmou a sindicalista.
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Em Campo Verde as comunicações de vacina estavam em ritmo lento, desde a última consulta realizada pelo O Diário, quando a unidade estava em funcionamento. Nesta data funcionários do órgão disseram que os produtores rurais do município tinham o costume de deixar para última hora.
O Diário entrou em contato com o Sintap para saber como ficaria a situação dos produtores que ainda não haviam comunicado suas vacinas, e afirmaram que a expectativa é que a situação seja resolvida antes do prazo final estabelecido no dia 10. Mas que mesmo se a greve persistir os produtores não serão multados, já que o instituto não está funcionando. Disseram também que o Governo do Estado provavelmente deve prorrogar o prazo de entrega, já que muitos produtores deixaram para última hora e foram prejudicados.
Na manhã de ontem, O Diário esteve na sede do Indea em Campo Verde e encontrou alguns produtores preocupados com a possibilidade de não conseguir a licença de transporte de sua produção, já que é exigido o comunicado de vacinação.
