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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Quarta-feira, 28 de Novembro de 2018, 16:54 - A | A

Quarta-feira, 28 de Novembro de 2018, 16h:54 - A | A

CIDADE

Grupo JPupin envia nota de esclarecimento sobre a paralisação dos funcionários

Versão da empresa é contestada pelos funcionários que dizem estar com pelo menos dois meses de salários atrasados.

Paulo Pietro
Campo Verde

Em relação a paralização dos funcionários da Fazenda Marabá, matéria que foi veiculada na manhã da última, quarta-feira (28). Depois de tentarmos insistentemente entrar em contato com os responsáveis do Grupo JPupin, eles enviaram uma nota por e-mail dando sua versão para a situação.   

 

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em relação à greve de funcionários da Fazenda Marabá, o Grupo JPupin esclarece que o fato ocorreu em decorrência do atraso na entrega de materiais para embalagem do algodão, impactando no embarque, faturamento e, consequentemente, no pagamento do salário de seus funcionários neste prazo de dez dias.

O grupo informa que esta não é uma prática comum à empresa, que em seus mais de 40 anos de história nunca deixou de o pagar os vencimentos de seus funcionários. A JPupin esclarece ainda, que está passando por um processo de reestruturação dentro do plano de Recuperação Judicial e não deixará de honrar seus compromissos com os funcionários da Fazenda e pretende regularizar os salários o mais rápido possível.

 

A versão da empresa é contestada pelos funcionários, uma de nossas fontes que trabalha na Fazenda Marabá há mais de 10 anos, mas preferiu não se identificar por medo de retaliação,  nos disse que “não existe essa conversa de 10 dias, a maioria dos funcionários estão sem receber há pelo menos dois meses, na verdade estava vencido três salários, mas eles pagaram um desses salários atrasados, parcelado em duas vezes. Nós sabemos o tamanho dessa fazenda, por causa de 10 dias ninguém iria realizar manifestação.”

O trabalhador ainda confirmou que “ainda existe a questão dos nossos direitos trabalhistas, o FGTS não é depositado há anos, tem colegas nossos que assinaram todos os papeis das férias, saíram e voltaram a sete ou oito meses e até agora não conseguiram receber as férias, está todo mundo cansado na verdade,” desabafou.

O fato de estar em RJ também não abona a empresa a falhar com os vencimentos dos funcionários, a recuperação judicial serve na verdade para equalizar as dividas antigas do grupo, para que eles possam tentar uma sobrevida.

   

 

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