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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Quarta-feira, 08 de Novembro de 2017, 14:37 - A | A

Quarta-feira, 08 de Novembro de 2017, 14h:37 - A | A

AGRONEGÓCIO

Festival de Suíno é realizado em Campo Verde

O objetivo era também de demonstrar toda versatilidade da carne de porco.

Paulo Pietro
Campo Verde

Foi realizado na noite da última terça-feira (07) em Campo Verde, no Ipanema Buffet, um Festival de Suíno, envolvendo toda cadeia da suinocultura da região.

 

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O objetivo do evento que reuniu vários convidados, produtores rurais, criadores de suínos, comerciantes, veterinários, autoridades do município e do estado, era de discutir o atual cenário da suinocultura em Mato Grosso, suas perspectivas de crescimento, as novidades da cadeia produtiva entre outros temas.

 

Segundo o empresário Jair Kreibich, da Vet Invova “esse evento não teve um único patrocinador, o objetivo não é especificamente a venda de um determinado produto, e sim para falarmos sobre a suinocultura de maneira geral, por isso nos reunimos com representantes de vários pontos da cadeia produtiva de suínos para proporcionar este Festival.”

 

Para realizar o Festival de Suínos e demostrar toda versatilidade da carne de porco, foi contratado um chefe de cozinha especializado no assunto, era noite de comer porco de uma maneira nunca imaginada pela maioria das pessoas, com pratos de dar água na boca, foram servidos sushis de porco, carpaccio de porco, entre vários outros pratos e cortes da tão apreciada carne, que no Brasil ainda sofre algum preconceito.

 

Brasil é o quarto maior produtor de suínos

 

Segundo uma pesquisa realizada em 2016, o Brasil é o quarto maior produtor de carne suína e quarto maior exportador mundial. Mas, em matéria de consumo, fica lá atrás. Na Europa, cada pessoa come anualmente uma média de 44kg dessa proteína; na China e no Canadá, 36kg; nos Estados Unidos; 30kg, em nosso país, 15kg por pessoa. O motivo: preconceito.

 

Ainda que muitos considerem irresistível uma costelinha suína assada, a carne de porco ainda é tida pelos brasileiros como gorda, remosa (que dificulta a cicatrização) e possível transmissora de doença (no caso, a teníase). No entanto, pensar assim hoje em dia é sinal de desinformação.

 

 

É verdade que o consumo cresceu nos últimos anos. Em grande parte, por causa das campanhas feitas em parceria entre Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Sebrae para esclarecer o consumidor sobre as reais características da carne de porco. Nos anos 1990, um brasileiro consumia de 6kg a 8kg dessa proteína. Porém, os 15kg atuais ainda estão abaixo da média mundial, que é de 16kg.

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