Em algumas regiões do estado, o excesso de chuva na colheita da soja, já começa a causar problemas, segundo o site de notícias agrícolas, Agro News publicou, o presidente do Sindicato Rural de Canarana, Alex Wish, contou que algumas cargas de soja apresentam até 37% de umidade, mas o limite aceito por processadoras é de 25%, acima disso são feitos descontos. “Se a gente fizer um cálculo rápido, é mais de 40% de desconto. Em uma carga com mil sacas, 400 ficam como desconto”, comenta.
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Outra consequência disso é a formação de filas nos armazéns, o que acaba prejudicando a logística da região, conta o presidente sindical. “O armazém que está cheio recusa e o caminhão tem ir para o próximo até encontrar onde possa deixar”, diz.
Wish afirma que o início dos trabalhos de campo está sendo bastante difícil. “O que está acontecendo agora geralmente vinha do meio para o final da colheita da soja”.
Para saber a realidade de Campo Verde quanto a esse aspecto, conversamos com o especialista José Luis de Lima, da Bom Sucesso corretora de grãos, segundo o que ele nos explicou, já existe uma preocupação, pois os cerca de 50% de soja que ainda estão para ser colhidos, devido ao excesso de chuvas, acabaram ficando mais tempo na lavoura, por isso começam a perder qualidade e em consequência o valor agregado.
“Ainda são poucos os relatos, nada que realmente preocupe demais, mas estimo que uma porcentagem entre 10% a 15%, do que ainda está para ser colhido pode sofrer perdas sim devido ao excesso de chuvas, principalmente para os produtores que não possuem armazéns, pois os que possuem, podem ainda corrigir parte desse estrago,” comentou José Luis.
O fator que mais preocupa por enquanto é somente a continuidade das chuvas, era necessário uma boa estiagem, para que a colheita fosse concluída em algumas propriedades.
