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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Terça-feira, 05 de Janeiro de 2021, 09:41 - A | A

Terça-feira, 05 de Janeiro de 2021, 09h:41 - A | A

ANIMAL

Corpo de Bombeiros Militar resgata animal em local de risco em Campo Verde

A ave passou por avaliação veterinária e deve ser levada a um zoológico pois não consegue se alimentar sozinha

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Na última sexta-feira (01/01/2021), às 13h26, a 11ª CIBM (Companhia Independente Bombeiro Militar) - Campo Verde, foi acionada via 193 para atender a um animal em local de risco, na Av. Santa Tereza, Bairro Jupiara, em frente ao Supermercado Maccari. Chegando ao local foi encontrada uma arara-canindé, aos cuidados da solicitante. Segundo informações colhidas, a ave não pertencia a ela, apenas havia aparecido em sua casa.

O animal muito dócil não apresentava lesões nem aparentava estar doente e socializava muito bem com pessoas, aparentando ter sido domesticado. Por ser relativamente fácil para domesticar, a arara-canindé é muitas vezes procurada para ser criada como animal de estimação. O tráfico de animais silvestres é crime e contribui para a extinção de espécies uma vez que o animal ainda filhote e retirado do ninho e afastado dos seus, dificultando a sobrevivência sem a atenção dos pais (muitos filhotes morrem no transporte).

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Há, no entanto, criadouros autorizados pelo Ibama, que ajudam na continuação da espécie, já que a ave nasce em cativeiro e recebe cuidados de seus pais e de pessoas.

A ave foi trazida levada à base da 11ªCIBM e permaneceu aos cuidados dos Bombeiros Militares sendo alimentada com frutas durante todo o feriado e final de semana, tendo sido encaminhada a um veterinário na segunda-feira, dia 04, para avaliação médica e posterior encaminhamento para um zoológico.

O animal não conseguia voar para adquirir alimentos diretamente da copa das árvores e depende de ser alimentada por pessoas. Por ser muito dócil, seria alvo de predadores também. Tais motivos contribuíram na decisão de não soltá-la na natureza apesar de estar bem de saúde e não apresentar ferimentos.

Durante os dias em que esteve no Quartel da 11ªCIBM, o dono da arara não procurou a companhia para apresentar certificado de origem, nota fiscal e marca do criadouro onde a arara-canindé nasceu, o que sugere que ela não tenha registro e estivesse sendo criada ilegalmente.

 

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