A última quinta-feira (22) foi um dia muito especial para todos os Cooperados da Cooperverde e Cooperpluma. Foi dado à largada oficial ao funcionamento da Antiga Algodoeira Paraguaçu, que após dois anos de arrendamento, foi adquirida pela Cooperpluma e após reformas e melhorias está pronta para beneficiar até 08 mil hectares de algodão por safra.
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Esta data também marcou o descerramento da pedra fundamental da construção da nova beneficiadora da Cooperpluma, a UBA II, que irá contar com estrutura moderna e toda infraestrutura necessária para manter as operações da cooperativa de beneficiamento. Com capacidade para atender 100% dos cooperados.
A primeira fase do dia especial, começou às 15h na antiga algodoeira Paraguaçu, lá os especialistas de manutenção e o Presidente Carlos Muniz, falaram sobre as mudanças realizadas que fizeram com que a antiga algodoeira viabilizasse o beneficiamento, com qualidade e desempenho.
Segurança para os Funcionários
Foi realizado uma série de mudanças que vão trazer mais segurança para os operadores da algodoeira, como automação de prensas, onde estão os maiores índices de acidente na atividade, também na modernização de equipamentos que vão evitar o contato direto dos funcionários.
Rapidez no processo de beneficiamento
Os motores e peças desgastadas da antiga algodoeira também foram substituídos por equipamentos novos e potentes e vão garantir maior agilidade no trabalho. O antigo motor de 15CV que nunca havia sido trocado, foi substituído por um motor moderno de 20CV, que não vai deixar os produtores na mão, no momento em que eles mais precisam.
Automação Industrial
Uma série de automações foram realizadas na algodoeira, que por ser muito antiga, tinha uma série de equipamentos que tinham que ser movidos manualmente, graças a esse trabalho de automação realizado, questões como o embuchamento de pluma e caroço, não serão mais frequentes, garantindo a continuidade do trabalho. Outro ponto a ser observado é a economia, com a automação, obtendo melhor custo/beneficio.
Ecologia e Desperdício
Com as mudanças realizadas a antiga algodoeira, foi feito um melhoramento no carregamento das cargas de caroço, com uma compactadora, dando mais segurança para os funcionários no manuseio e evitando o desperdício dos caroços no transporte. Em consequência evitando as plantas tigueras, já que muitas vezes o caroço que cai nas beiras de estradas germina, proliferando pragas e prejudicando o ciclo das culturas existentes no local.
Descerramento da pedra fundamental da nova unidade
A nova unidade da Cooperpluma, que está em inicio de construção, vai contar com equipamentos modernos e abrigar em seu parque o espaço adequado de armazenamento e beneficiamento além do setor administrativo.
A solenidade contou com a presença de várias autoridades do município entre vereadores, secretários, produtores rurais, associados das cooperativas, instituições bancárias e também entidades representativas do agronegócio e cooperativismo.
O vice-prefeito e produtor rural do município, Milton Garbugio, destacou a importância do agronegócio para região e o investimento realizado pela cooperativa, que deve gerar dezenas de empregos diretos e indiretos para Campo Verde, transformando a cadeia do algodão campo-verdense.
O presidente da Câmara de Vereadores João Narciso Gomes, destacou a coragem dos cooperados que continuam investindo no município, mesmo em uma época de crise econômica nacional.
A AMPA representada pelo diretor executivo Décio Tocantins, esteve presente a inauguração, na ocasião ele discursou sobre a importância do investimento para cadeia do algodão e colocou a disposição à instituição representativa para o que for necessário. Quem preside a AMPA atualmente, é o produtor rural campo-verdense Alexandre Schenkel, que inclusive é associado da Cooperverde. Ele não pode estar presente no momento da solenidade, devido a outros compromissos, mas compareceu mais tarde ao jantar de comemoração e congratulou a todos sobre a grande conquista.
O presidente da OCB, Organização das Cooperativas do Brasil, Dr. Onofre Cezário de Souza Filho, compareceu a solenidade, bem como o Superintendente Adair Mazzoti, em seu discurso Cezário destacou a força do cooperativismo em Campo Verde, sobre a importância das cooperativas de agricultores que movimentam o município, e mantém o Brasil andando mesmo diante as dificuldades.
Em entrevista o Presidente Carlos Muniz, nos revelou “que esse é um grande marco na cotonicultura de Campo Verde, estamos no melhor local para produzir algodão no Brasil, temos que agregar mais valor ao nosso produto, sem depender de terceiros. Com isso teremos um algodão de muita qualidade com um custo menor, o cooperativismo não visa lucro, nossa despesa com essa algodoeira será somente com o custo das operações. Essa nova algodoeira vai nos trazer inúmeros benefícios entre eles, maior qualidade, com um menor custo, por serem máquinas maiores e totalmente automatizadas, não consomem energia como as máquinas antigas, nossa relação de custo e beneficio será sem dúvidas muito vantajosa,” finalizou.
A nova unidade tem capacidade para beneficiar 14 mil hectares de algodão por safra, juntando com os 08 mil hectares da segunda algodoeira, serão 22 mil hectares de beneficiamento próprio, para os cooperados.
As obras estão programadas para estarem prontas até meados de 2018, para que a safra seguinte já seja beneficiada na algodoeira própria e moderna.