A empresa de logística Rumo, concessionária da Ferronorte, recolheu, antecipadamente, nesta terça-feira, 14, o valor de R$ 5,1 bilhões referentes a antecipação parcial das outorgas das concessões da Malha Paulista e dos tramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul (FNS). No ato simbólico no Ministério da Infraestrutura, a concessionária confirmou ao senador Wellington Fagundes (PL-MT) o início dos investimentos para avanços dos trilhos em Mato Grosso.
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A antecipação do pagamento de outorga pela Rumo é o maior dessa modalidade na história do Ministério da Infraestrutura e abre início ao processo de investimentos na melhoria da Malha Paulista, que resultará na ampliação de capacidade de transporte de cargas até o porto de Santos (SP). Essa melhoria permitirá transportar mais cargas a partir de Mato Grosso, com a implantação da malha viária de Rondonópolis até Cuiabá e depois para o Norte do Estado.
A expansão dos trilhos é compromisso da empresa após a aprovação, pelo Tribunal de Contas da União, da prorrogação antecipada da concessão da Malha Ferroviária Paulista e a viabilidade econômica do empreendimento já foi aprovada e aguarda aprovação do Ibama (projeto ambiental) e Agência Nacional de Infraestrutura de Transportes (ANTT) do projeto técnico. A malha norte da concessionária Rumo prevê a construção, em Mato Grosso, de três novos terminais para o transporte da produção agrícola e industrial.
“É importante que os trilhos da ferrovia cheguem ao coração da produção nacional. Como sempre falamos no Estado, a ferrovia chegará à roça para escoar milho, soja, algodão e ainda passará pelos centros de industrialização dos produtos da cadeia animais. Estamos vivendo um grande ciclo” – disse Fagundes.
A concessionária pretende expandir os trilhos de Rondonópolis, onde possui o maior terminal de cargas da América do Sul, em direção a Campo Verde, Cuiabá, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
Caso o projeto avance, Campo Verde se tornará um importante entroncamento rodoferroviário, com a pavimentação da MT-140 que liga a cidade a regiões produtoras do médio-norte mato-grossense e a implantação de um terminal de embarque da Ferronorte.
As obras, depois de concluídas, serão importantes fatores para o desenvolvimento econômico do município, gerando emprego e renda e diminuindo os custos com o transporte da safra agrícola e o recebimento de insumos.
Segundo o presidente da Rumo, João Alberto Abreu, existem três frentes de trabalho em andamento. Uma delas é a de engenharia. O projeto de está sendo desenvolvido há mais de um ano. Ele pontuou que há também a necessidade de seguir com todos os trâmites ambientais e licenças. Esse trabalho também foi iniciado há mais de um ano.