Com a intensificação das chuvas nessa época do ano, o número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças com a dengue, a zika e a chikungunya, aumentaram tanto na área urbana quanto na zona rural. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10), pela Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde.
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De acordo com o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), os bairros onde há maior número de focos na área urbana são o Jardim Campo Verde II, o Eckert e o Campo Real II. Nessas regiões o risco de contato, de acordo com Kaio Cesar Neves Oliveira, é moderado.
Conforme informou Oliveira, entre janeiro e novembro desse ano foram notificados 1.121 casos suspeitos de dengue, zika ou chikungunya em Campo Verde. 286 foram descartados e 835 foram confirmados. Não foi registrado nenhum caso de morte provocado pelo Aedes aegypti.
No entanto, a recomendação da Vigilância Ambiental é que a população redobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito, eliminando dos quintais e terrenos latas, garrafas, sacolas plásticas e pneus velhos. Caixas d´água e calhas devem ser mantidas fechadas e limpas; e vasos e vasilhas usada por animais devem ter a água trocada com frequência.
De acordo com o diretor da Vigilância Ambiental, os agentes de combate a endemia têm trabalhado intensamente na vistoria de quintas, residências e empresas eliminando focos e orientando a população sobre os riscos à saúde provocados pelo Aedes aegypti.