07 de Outubro de2024


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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Segunda-feira, 07 de Março de 2022, 06:30 - A | A

Segunda-feira, 07 de Março de 2022, 06h:30 - A | A

ESTRAGOS

Chuvas fortes causam destruição e trazem prejuízos para Campo Verde e região

Há previsão de mais chuva forte para as próximas semanas. Prefeituras seguem em alerta

Da Redação

Os problemas em Campo Verde, assim como em toda região não é somente em relação aos acessos de estradas rurais. Buracos na cidade, alagamentos de ruas, destruição de algumas lavouras e ainda a falta ou oscilação de energia elétrica tem sido frequentes na cidade.

 

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Segundo a concessionária de energia, Energisa, o problema na distribuição de energia, não é algo que ocorre apenas em Campo Verde. Nos últimos dias já foi atingida parte da rede elétrica de Diamantino, São José do Rio Claro, Tangará, Itanorte, Brasnorte, Aripuanã, Colniza, Campo Verde, Nova Maringá, Barão de Melgaço, Coxipó, Nova Brasilândia e Planalto da Serra, Cuiabá.

Em fevereiro a Concessionária emitiu um alerta para toda a região sul. Que apresentava a situação mais crítica naquele momento. Onde um forte temporal afetou o fornecimento de cinco mil imóveis em Rondonópolis. Outro município que tem sofrido com as chuvas é Jaciara. Que na semana passada foi atingida por um temporal que causou danos materiais. O ponto em que foram registradas mais ocorrências foi no entorno estádio da cidade, que teve estruturas derrubadas durante a ventania, sendo necessário que a prefeitura do município emitisse um alerta.

Estádio Jaciara.jpeg

 

“A Prefeitura Municipal de Jaciara alerta para que a população redobre os cuidados ao trafegar por ruas e avenidas afetadas pelo temporal. Devido às tempestades, fios de alta tensão foram arrebentados e árvores foram derrubadas. A Energisa está sinalizando os pontos mais críticos e fazendo o trabalho de desenergização dos galhos para que as equipes da Prefeitura possam removê-los”, traz o aviso.

De acordo com a Energisa, a companhia segue mobilizada porque há previsão de mais chuva forte para as próximas semanas e pede o apoio da população neste momento - sinalizando, isolando e evitando pontos com fios partidos. Em casos assim é muito importante acionar a empresa, para que as equipes façam os reparos. “A empresa está em alerta e mobilizada para realizar ações de urgência em caso de crise e impactos na rede elétrica. Também pede o apoio da população neste momento, evitando situações de risco, como o uso de equipamentos elétricos durante a incidência de descargas, que podem gerar sérios acidentes. E em caso de algum dano à rede, nunca chegar perto dos fios, acionando a empresa pelos canais de atendimento”.

 

METEREOLOGIA FALA EM MÉDIA HISTÓRICA DE CHUVAS

Desde o início do verão, em dezembro de 2021, as chuvas vêm sendo constantes, o que já era previsto por meteorologistas.  O motivo é a influência do fenômeno La Niña, que é o resfriamento das águas do Oceano Pacífico. O fenômeno deve trazer mais chuva para algumas regiões de Mato Grosso.

"Os verões estão ficando mais irregulares e extremos", disse José Marengo, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), à BBC News Brasil.

Picos de calor, chuvas fortes e estiagens prolongadas são comuns em diversos verões brasileiros, como já aconteceu, por exemplo, em 2005 e 2015.

Tanto naquelas ocasiões como agora em 2022 os extremos são provocados pelo mesmo fator: a ocorrência do La Niña, um fenômeno atmosférico complexo, em que as temperaturas das águas na superfície do Oceano Pacífico sofrem um resfriamento.

Esse fenômeno tem implicações do clima do planeta inteiro, em efeito cascata. Na América do Sul e no Brasil, o La Niña afeta os corredores de umidade da Amazônia, às vezes chamados de "rios voadores".

O que complica tudo ainda mais neste ano é que o La Niña está acontecendo pela segunda vez consecutiva.

Entre setembro de 2020 e maio de 2021, houve um La Niña que provocou fortes chuvas no Brasil, combinado com calor recorde e estiagem. Em outubro de 2021, dois meses antes do verão no Hemisfério Sul, o La Niña voltou a acontecer.

"É o segundo ano consecutivo do La Niña e isso tem efeitos sobre o clima no país", explica Estael Sias, meteorologista da Metsul. "Na estiagem anterior, o nível dos rios havia caído muito e já estávamos enfrentando uma crise hídrica e energética. A chegada de um novo La Niña não deu tempo para os rios se recuperarem. A chuva de inverno não foi suficiente. O solo também não se recuperou da seca e estamos enfrentando um segundo ano consecutivo de estiagem severa."

 

*Com informações da BBC

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