Ela finalmente retornou, a tão esperada chuva foi recebida com muito alívio por boa parte da população de Campo Verde. Mas em alguns casos ela chegou causando bastante estrago e causando pânico.
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A cidade amanheceu na última quinta-feira (26) com uma leve pancada de chuva, a noite do dia anterior já estava nublado e chegou a chover pouco em algumas regiões, mas pela manhã nenhum problema mais grave foi registrado.
Mas por volta das 15h uma grande pancada de chuva, com uma forte incidência de vento chegou assuntando, principalmente para os moradores de regiões mais isoladas. Ouvimos relatos de alguns moradores que tiveram problemas de alagamentos devido ao acumulo de sujeira em calhas, outros devido ao relevo e o vento forte.
Mas as situações que mais preocuparam foram a residências destelhadas, algumas que as caixas de água acabaram parando nas ruas, muitos toldos também não resistiram e acabaram desabando em cima de veículos, devido ao fato ser recente não temos informações sobre nenhuma vítima ferida, o Corpo de Bombeiros da cidade estava atendendo algumas ocorrências, mas até o fechamento da edição não conseguimos informações sobre as ocorrências.
Uma moradora, a senhora Rosalva Nunes da Silva, que reside há aproximadamente 3 km da zona urbana, as margens da MT-344, próximo à entrada das granjas da Sadia, perdeu quase 100% de sua cobertura. Segundo o relato de sua filha, que foi visitar a mãe nesta tarde, eles viveram momentos de pânico; “estava em casa eu minha mãe, meu filho de oito meses, e meu outro filho de nove anos, ouvimos um barulho forte e começou a desabar tudo, Graças a deus quando percebemos que o telhado tinha voado, nós conseguimos correr para dentro do carro. Mas quando a chuva deu uma acalmada fomos ver o estrago, foi muita coisa, todos os moveis da casa ficaram molhado, tem muita lama no chão, tudo alagado, muito triste.”
Quando tomaram ciência da situação, a assistência social do município se dirigiu até o local para prestar ajuda as vítimas. Segundo as informações, eles iriam levar os moveis para a casa da filha da moradora, já que além do estrago segundo a vítima, a região é muito perigosa por ser afastada e havia o perigo ainda de os objetos serem furtados caso não conseguissem ficar no imóvel que foi destelhado.