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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Quarta-feira, 18 de Maio de 2016, 16:43 - A | A

Quarta-feira, 18 de Maio de 2016, 16h:43 - A | A

Saúde

CAPS comemora dia da Luta Antimanicomial

As pacientes tiveram palestras, teatro e o famoso "Bolo Chá"

Paulo Pietro
Campo Verde
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O Centro de Atenção Psicossocial de Campo Verde (CAPS), realizou na tarde dessa quarta-feira (18) uma série de atividades para seus pacientes, em comemoração ao dia da Luta Antimanicomial, comemorado tradicionalmente desta data. O Movimento da Luta Antimanicomial nasceu no Encontro Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental, em 1987, em Baurú, com o lema “por uma sociedade sem manicômios”. Denunciava-se abusos e violação de direitos humanos sofridos pelos usuários da saúde mental dentro dos manicômios. Lutava-se pelo fim desse tipo de tratamento e pela instalação de serviços alternativos.

Uma das conquistas desse movimento foi a Lei 10.216/2001, que determina o fechamento progressivo dos hospitais psiquiátricos e a instalação de serviços substitutivos. Desde então, o Brasil tem fechado leitos psiquiátricos e aberto serviços substitutivos: os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), as Residências Terapêuticas, Programas de Redução de Danos, Centros de Convivências, as Oficinas de Geração de Renda, etc.

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Segundo o Psicólogo do CAPS de Campo Verde, Orivaldo Salles  “esse é um dia muito importante que se comemora o começo do processo de libertação de pacientes, que passaram por tratamentos que se usava internamentos a força e até mesmo o eletrochoque. Esse movimento pela humanização, para tornar o atendimento mais humanizado, deu inicio as construções do CAPS por todo o país.” As atividades começaram no CAPS, com um palestrante de Rondonópolis da área de saúde mental, também contou com um teatro realizado pelos próprios pacientes e finalizou com uma tradição mato-grossense o “Bolo Chá”.        

O Movimento Nacional de Luta Antimanicomial caracteriza-se pelo seu caráter democrático, contando com a participação ativa e efetiva dos usuários de serviços de saúde mental, seus familiares, profissionais, estudantes e quaisquer interessados em defender uma postura de respeito aos diferentes modos de ser e a transformação da relação cultural da sociedade com as pessoas que sofrem por transtornos mentais. 

 

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