O ano se iniciou com muita preocupação no setor da saúde em Campo Verde, a cidade vive um surto de casos de síndrome gripal, de acordo com Boletim Epidemiológico, são 141 casos em monitoramento. Na semana entre o natal e o ano novo a procura pelo atendimento médico aumentou bastante. Por este fato foi pensando em uma alternativa para desafogar o fluxo no Pronto Atendimento no Hospital Municipal.
Ainda conforme os Boletins Epidemiológicos nos últimos dias foram confirmados 39 casos de Covid-19 na cidade, todos cumprem isolamento social e não há ninguém internado.
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A Secretaria de Saúde informou a reportagem de O Diário, que está monitorando e notificando os casos suspeitos de outras doenças respiratórias virais como a influenza, H2N3 e H1N1, porém nenhum caso de H2N3 havia sido confirmado na cidade até então e somente um caso de H1N1.
Para garantir atendimento a todos, o posto de saúde Rural II, que funciona no prédio do antigo CAISM, no Bairro São Lourenço, agora também é referência para os primeiros atendimentos dessas síndromes para demanda espontânea, inclusive está funcionando em horário alternativo das 07h às 11h, das 13h às 17h e das 18h às 22h, desde a última semana.
Quem puder esperar, pode também ser atendido na unidade de saúde do seu próprio bairro, mas nestes locais as consultas são geralmente agendadas.
Isso não quer dizer que o atendimento não pode ser realizado no Hospital Municipal Coração de Jesus, pelo contrário, se for um caso de urgência ou emergência é recomendado que procure atendimento na unidade, porém o que não tiver urgência é melhor procurar outras unidades básicas.
Já há alguns meses não se via tamanha procura e preocupação entre os profissionais de saúde do município, apesar de ainda ser uma situação controlável, os números vem aumento de maneira rápida, vale lembrar que a cidade não possui mais UTI-Covid, os 10 leitos antes destinados somente a pacientes da doença, agora são leitos gerais, não recebem mais pacientes com Covid-19.
Vale lembrar que alguns municípios do estado já começaram a adotar novamente medidas de restritivas, as festas de final de ano e trânsito intenso de pessoas viajando e retornando para Mato Grosso vem sendo apontados como principais fatores para o aumento no número de contaminações, já que nestes momentos os cuidados são deixados de lado.