Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED, disponíveis no site do Ministério da Economia apontam que nos primeiros sete meses de 2020, em apenas um deles Campo Verde apresentou saldo negativo da geração de empregos.
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No mesmo período, municípios com perfil econômico semelhante ou melhor que o de Campo Verde apresentaram desempenho pior. Primavera do Leste, por exemplo, teve saldo negativo em três meses; Lucas do Rio Verde em quatro e Nova Mutum em dois, mesmo resultado de Sorriso.
De acordo com o CAGED, o mês em que Campo Verde teve o pior desempenho foi maio, quando foram registradas 347 contratações. Em contrapartida, 660 trabalhadores perderam seus empregos. Naquele mês 313 postos de trabalho foram fechados na cidade.
Ao longo dos sete primeiros meses de 2020 a geração de empregos em Campo Verde oscilou, apresentando resultado variado de acordo com o mês.
Em janeiro foram criados 616 empregos contra 448 desligamentos, gerando um saldo positivo de 168 empregos. Em fevereiro o número de contratações foi de 611, enquanto que o de demissões ficou em 386, para um saldo positivo de 225 empregos.
Março também apresentou um bom desempenho, com 659 contrações, porém, foram registradas 478 demissões. Mesmo assim, o saldo foi de 181 novos empregos. Em abril, segundo os números do CAGED, 443 trabalhadores conseguiram empregos com carteira assinada em Campo Verde. Naquele mês foram registradas 335 demissões e um saldo de 81 novos postos de trabalho.
Já em junho, o número de empregos criados saltou para 761, enquanto que o de demissões foi de 346, proporcionando um saldo de 415 novos empregos criados, o melhor do período. Em julho, foram registradas 813 contratações e 533 demissões, com um saldo positivo de 280 empregos.
O acumulado de novos empregos criados nos primeiros sete meses de 2020 em Campo Verde foi de 4.250 postos de trabalho, enquanto a soma do número de demissões no mesmo período foi de 3.206, o que garantiu um saldo positivo para o município e 1.044 novos postos de trabalho.
Pela ordem, os setores que mais geraram empregos foi o agropecuário, seguido pelo comércio, a construção civil, a indústria e a prestação de serviços.