O primeiro dia de vacinação da vacinação nos menores de 18 anos em Campo Verde foi no último sábado (11), com o grupo de quem tem comorbidades, assim como aconteceu com a população adulta. Porém até o final da edição a continuação do calendário ainda havia sido definido.
A vacina da farmacêutica americana Pfizer, é a única, até o momento, liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para vacinação em menores de idade, até os 12 anos. Justamente por isso, o calendário tem que ser ajustado ao quantitativo de vacinas que o município deve receber, por isso as datas devem ser anunciadas com pouca antecedência. O que se sabe é que eles são a bola da vez.
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Até o momento, o Ministério da Saúde já recebeu, em 66 lotes, 64,6 milhões das 100 milhões de doses do primeiro contrato com a Pfizer, assinado em 19 de março de 2021 - a companhia deve concluir a entrega até o final de setembro.
Há um segundo contrato entre Pfizer e o Governo Federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.
O uso da Coronavac está em análise pela agência. O pedido de uso em crianças e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos foi feito dia 30 de julho.
É grande a procura de pessoas que ainda não tomaram a primeira dose
Uma outra questão curiosa sobre a vacinação na cidade, que inclusive vem chamando a atenção das autoridades, gerando críticas por parte da população, é o número grande de pessoas em busca de tomar a primeira dose da vacina a essa altura do campeonato.
“Esse número realmente está nos surpreendendo, no sábado (04), por exemplo, abrimos para repescagem e vacinamos um número enorme de pessoas na primeira dose. O que chama atenção é que não são as pessoas dos grupos mais jovens de idade, que foram vacinados por último, mas sim pessoas de 70, 60, 50 e 40 anos de idade. Pessoas que tiveram muitas oportunidades de vacinar, pois antes não tinha dias específicos de repescagem, era aberto para todos da idade a qualquer dia, mas que somente agora resolveram tomar a vacina”, explicou a diretora da Vigilância Epidemiológica do município, Patrícia Alcântara.
Eles imaginam que esse grupo, era de pessoas que tinham receio de se vacinar, que agora vendo o sucesso da vacinação, com resultados expressivos, resolveram tomar o imunizante.
A crítica fica por conta justamente da repescagem, pois houveram poucos dias liberados para repescagem da vacinação, muitas pessoas acabavam procurando o Centro de Atenção ao Idoso (CAI), que está sendo utilizado como centro da vacinação contra o Covid-19, mas ficavam na porta, pois não haviam doses disponíveis fora das faixas etárias e também das segundas doses, que estão sendo reservadas assim que a primeira dose é aplicada.
Patrícia disse que essa questão da repescagem vai continuar, mas também depende do quantitativo de vacinas que vão chegar. “Essas pessoas tiveram várias oportunidades de vacinar, eles vão receber suas doses, mas neste momento temos que esperar o quantitativo suficiente para todos os públicos ”, finalizou.