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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Terça-feira, 26 de Setembro de 2017, 09:37 - A | A

Terça-feira, 26 de Setembro de 2017, 09h:37 - A | A

CRESCIMENTO

Campo Verde é o 5º no agronegócio em Mato Grosso

De acordo com os números do IBGE, o município cultivou no ano passado 392,6 mil hectares, sendo 79.061 de algodão, 216.650 de soja, 88 mil de milho safrinha e 8.400 de feijão, que resultaram na geração de R$ 1,62 bilhão.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou na última semana os dados da produção agrícola no Brasil em 2016. Em Mato Grosso, Campo Verde foi o quinto maior produtor de grãos e algodão.

 

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De acordo com os números do IBGE, o município cultivou no ano passado 392,6 mil hectares, sendo 79.061 de algodão, 216.650 de soja, 88 mil de milho safrinha e 8.400 de feijão, que resultaram na geração de R$ 1,62 bilhão.

 

A soja foi o produto que mais contribui com a movimentação financeira do agronegócio em Campo Verde, com R$ 671,61 milhões, seguido pelo algodão, que proporcionou uma receita de R$ 666,55 milhões. O milho gerou R$ 255,59 milhões e o feijão R$ 36,2 milhões.

 

Os números divulgados pelo IBGE colocam Campo Verde à frente de municípios como Diamantino (R$ 1,61 bi), Primavera do Leste (R$ 1,40 bi), Nova Mutum (R$ 1,36 bi) e Lucas do Rio Verde (R$ 1,35 bi) na produção de grãos e plumas de Mato Grosso.

 

De acordo com o IBGE, Sorriso é o líder nos segmentos, com uma receita de R$ 3,18 bilhões no ano passado, seguido por Sapezal com R$ 2,78 bilhões, Nova Ubiratã, com R$ 2,04 bilhões e Campo Novo do Parecis, com R$ 1,81 bilhões.

 

O prefeito Fábio Schroeter demostrou satisfação com os números do agronegócio no município, que, segundo ele, são o resultado de um trabalho sério, baseado na busca de técnicas e tecnologias de cultivo desenvolvido pelos produtores de Campo Verde. “É sabido que o agronegócio é o carro-chefe da nossa economia e quando a produção agrícola vai bem, todos os outros setores da economia também vão”, disse ele.

 

Industrialização – Ao avaliar os números divulgados pelo IBGE, o prefeito Fábio Schroeter destacou que é preciso implementar ainda mais, ações para que possam agregar valor ao setor produtivo. “Para isso, estamos trabalhando juntamente com o Governo do Estado para atrair para o município, indústrias que atuam no setor têxtil e em outros segmentos”, comentou.

 

Fábio lembrou que há cerca de dois meses, ele, o secretário de Indústria, Comércio e Turismo Altair Donizete Restani, acompanhados por representantes de empresas ligadas à cadeia do algodão, participaram de uma reunião sobre o programa Investe Mato Grosso, que está sendo implantado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.

 

“Campo Verde já tem uma vocação natural para o setor têxtil devido à sua grande produção de algodão. E nós, enquanto Administração Municipal, temos procurado incentivar essa cadeia produtiva. Se pudermos contar com um apoio maior do Estado, concedendo incentivos a quem queira se instalar em nossa cidade e àquelas empresas que já estão aqui, certamente, em pouco tempo, seremos um grande polo têxtil”, disse o prefeito.

 

Na oportunidade, o prefeito solicitou ao secretário Carlos Avalone, maior atenção do Governo do Estado no que diz respeito aos incentivos a empresas instaladas em Campo Verde e também o direcionamento para Campo Verde de indústrias que queiram se instalar em Mato Grosso.

 

Também na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone ressaltou que a indústria algodoeira em Campo Verde já está consolidada e por isso deve receber atenção do Governo. “Se a gente não tiver um direcionamento para essa região, com certeza nós estaremos cometendo um equívoco, um grande engano”, disse.

 

Campo Verde, de acordo com a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, conta hoje com 17 indústria de beneficiamento de pluma, três fiações e uma tecelagem. “Somos o único município de Mato Grosso a produzir fio atualmente”, destacou Altair Donizete Restani.

 

 

Mas não é só a indústria algodoeira que tem recebido a atenção da Administração Municipal. Empresas de vários segmentos foram beneficiadas com terrenos a preços subsidiados no Distrito Industrial II nos últimos quatro anos. E para atrair mais investimentos, uma nova área está sendo negociada pelo Município para ser anexada ao Distrito Industrial.

 

(Valmir Faria – Supervisor de Comunicação/ASCOMCV)

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