Campo Verde amanheceu sob muita fumaça e cheiro forte nesta segunda-feira (08), que incomodou a população até mesmo de bairros distantes do foco do problema que é realmente o lixão.
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A combinação da combustão no local, com a baixa humidade do ar causou todo esse transtorno a população do município que se manifestou nas redes sociais sobre o problema vivido. São inúmeras reclamações de vários moradores que já não estão aguentando mais a fumaça que tempos em tempos invade o município.
Desta vez o problema começou ainda de madrugada e se estendeu durante horas, até ser amenizado, pelo menos a fumaça, pois o cheiro de plástico queimado, que é tóxico, continuou nas residências.
Nós entramos em contato com a Secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Campo Verde, através do Engenheiro Sanitarista e Ambiental Rubens Anunciação Junior, ele nos explicou que “estamos desde cedo tentando resolver esse problema, como atingiu a cidade inteira pensamos que poderiam ter havido outros focos de incêndio, mas nada foi encontrado, é muito provável que realmente a fumaça seja toda advinda do lixão. Estamos empenhados para tentar resolver a questão, foi uma combustão muito forte no local que causou todo esse problema, nossas máquinas estão neste momento no lixão para tentar minimizar os danos.”
O cenário essa manhã em toda a cidade era de região serrana, somente se percebia que se tratava de fumaça devido ao cheiro forte. Muitas mães e pessoas que tem problemas respiratórios tiveram que lidar com o incômodo, sobretudo com as crianças e idosos, que são mais susceptíveis a esses problemas.
O Tão Aguardado Aterro Sanitário
A solução definitiva para o fim do lixão é o funcionamento do aterro sanitário, que já era para estar em pleno vapor. Depois de realizar todas as exigências da SEMA (Secretária Estadual de Maio Ambiente) a prefeitura está aguardando a liberação documental do aterro para que as atividades possam ter inicio.
Ainda no ano passado foi anunciado que em pouco tempo ele estaria em funcionamento, mas devido a ajustes solicitados pelo órgão estadual, e à burocracia, a situação se arrasta há quase um ano desde o último anuncio.
A questão do aterro, a primeira construção vem desde o mandato do Prefeito Dimorvan, uma situação que perdura há muitos anos, sem solução até o momento.
Mas segundo nos informou o Engenheiro Rubens, agora realmente só falta à liberação dos responsáveis para funcionar a pleno vapor, uma questão burocrática que tem prazo para ser resolvida.