Campo Verde completa 34 anos nesta segunda-feira (04), com um grande potencial ainda inexplorado em diversos setores, tanto em aspectos econômicos quanto culturais.
O município que está entre os mais pujantes do Brasil, sempre manteve um gráfico crescente em sua história, não somente em número de população, que pode se tornar um problema inclusive se não tiver planejamento, mas também em geração de novos postos de trabalho, criação de empresas, crescimento do agronegócio, construção civil, prestação de serviço e comércio.
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Um município que se destacou nos últimos anos por ser um dos poucos que manteve seu crescimento mesmo durante a pandemia de Covid-19, que teve no seu serviço de saúde eficiente, um dos mais destacados durante a crise sanitária, números que impressionavam até mesmo os mais otimistas.
Mesmo assim, centenas de pessoas acabaram perdendo a vida, pioneiros, trabalhadores, pais, mães, irmãos e amigos foram levados pela doença, que somente não causou mais estragos devidos aos esforços mútuos do governo e da população.
Dessa maneira a cidade tem entrado em uma nova fase de expansão, a verticalização de sua rica produção rural.
Um levantamento realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, juntamente com outras secretarias competentes, embasada nos dados da produção Agrícola Municipal referentes ao ano de 2020, Campo Verde se destacou na 12° posição, dentre os 100 municípios mais ricos do agro no Brasil.
Considerando o valor da produção das lavouras permanentes e temporárias, assim como o Produto Interno Bruto (PIB), Campo Verde, que pertence ao Estado onde se situa o município intitulado como capital da soja, vem ganhando destaque na produção de grãos e algodão, se tonando um reforço considerável ao crescimento do agronegócio em Mato Grosso.
Com uma produção anual voltada ao agro de R$ 2.710,088 bilhões, o município de Campo Verde é o 7° mais rico do Estado, e o 12° do país, ficando apenas duas posições atrás do município de Rio Verde/GO, onde recentemente foi inaugurado um porto rodoferroviário, o que é de grande estimulo para os produtores locais, que almejam uma melhor classificação a cada ano no ranking nacional.
O mesmo processo que está para ser iniciado na região, inclusive as obras devem ser iniciadas nos próximos dias, a primeira rota é justamente saindo de Rondonópolis e chegando a Campo Verde, ou seja, o futuro é agora. Sem contar que o objetivo é cada vez mais, entregar produtos, não somente matéria prima para o resto do Brasil e o exterior.
Hoje, a cidade que já foi conhecida como a capital do algodão, já é o polo estadual do processamento da pluma, com dezenas de algodoeiras e quatro empresas de fabricação de fios, inclusive a maior e mais moderna fábrica de fios da América Latina já está funcionando no município, a Incofibras que fez um investimento superior a R$ 200 milhões na planta fabril da cidade e deve gerar mais de 250 empregos diretos quando estiver no auge de sua produção.
O que chama atenção na cidade é a variedade da produção rural, uma terra em que tudo que se planta dá, que conta com profissionais e empresas extremamente competentes neste setor. O Município é destaque na produção de soja, milho, algodão, feno, criação de gado, suínos, ovinos e ainda na produção de ovos.
O objetivo é que os demais setores sigam o mesmo caminho do algodão na cidade, com o projeto do abatedouro municipal que deve abater tanto bovinos, quanto suínos e ovinos, essa realidade já está ficando mais clara para estes setores.
No caso dos ovinos, eles foram mais longe, inclusive a cidade hoje tem o maior plantel, o maior criador e a única cooperativa de ovinos do estado de Mato Grosso, que pretende em breve iniciar a construção de um abatedouro próprio, quem sabe com a venda da carne já em cortes especiais, gerando emprego e expandindo ainda mais esse setor, que ainda é inexplorado frente ao seu potencial.
Isso vale também para o setor de suínos, que hoje já conta com a empresa Suinútri, presente em todo estado de Mato Grosso, o frigorífico vende processados de porco e também a venda de cortes separados, mas somente da produção própria, com mais investimentos outras granjas podem se beneficiar.
Na criação de gado, a cidade conta com um dos maiores planteis de gado Sanepol do Brasil, carne gourmet que está nos principais restaurantes e também na mesa dos campo-verdenses, porém não abate nem processa essa criação, com o abatedouro esse caminho deve ficar muito mais curto.
O comércio, construção civil e prestação se serviços, apesar do crescimento não ser o mesmo do agro, também está em fase crescente, todos os dias novas empresas se instalam na cidade, novas portas se abrem, novos produtos são oferecidos e novos postos de trabalho são gerados.
Sempre de portas abertas para o futuro a população de Campo Verde está preparada para essa nova fase que está chegando mobilizada pela Ferrovia Estadual, esperando ainda mais conquistas para essa terra fértil e de gente trabalhadora.
