A Polícia Civil de Campo Verde continua as buscas pelo jovem Carlos Bruno de Almeida Souza, 29. O motorista de aplicativo, saiu de Cuiabá para Campo Verde no último dia de 13 de novembro e não foi mais visto.
Na última semana com a ajuda da cadela Mel, uma farejadora experiente do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, que inclusive foi utilizada nas buscas as vítimas do desastre de Brumadinho, as buscas foram novamente realizadas.
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O animal é treinado para a técnica de venteio, quando o cão faz a busca sem odores de referência, sinalizando para qualquer pessoa que esteja perdida no local, não precisando do cheiro de uma vítima específica. Em suas ações, ela já localizou vítimas vivas, em óbito e até mesmo pessoas submersas. Mel participou das buscas em Brumadinho, onde ficou 30 dias. Lá, encontrou um corpo soterrado, indicando o local para escavação, além de mais alguns segmentos.
A Cadela já foi utilizada no ano passado em Campo Verde, durante a operação Corpse da Polícia Civil e obteve sucesso, um dos corpos que estava desaparecido foi encontrado graças a ajuda dela.
Na época eram cinco pessoas desaparecidas na cidade, e uma foi localizada. “O DNA bateu com uma dessas vítimas que estava desaparecida na época, seu DNA foi comparado com os dos parentes da vítima do estado de Maranhão, que comprovaram ser de um dos desaparecidos”, disse o investigador Rodrigo Amorim na época.
Dessa vez não é diferente, mais uma vez ajudando nas buscas, Rodrigo Amorim disse ter fé que a cachorra conseguirá enfim encontrar o paradeiro final do jovem.
BUSCAS CONTINUAM
Até o final da edição não obtivemos atualizações sobre o andamento das buscas por Bruno. Existem duas versões registradas para o seu desaparecimento, a de que ele foi fazer uma corrida até a cidade de Campo Verde com passageiros e outra de que ele foi até a cidade, na casa de um amigo, para uma festa. Ambas as situações estão sendo apuradas pela Polícia Civil de Campo Verde, local onde o rapaz acabou sumindo.
Segundo as informações repassadas a reportagem, várias diligências foram realizadas, várias pistas seguidas, mas nenhuma levou ao paradeiro definitivo do jovem, que devido ao tempo, tem chances mínimas de ainda estar vivo.
Mas o que mais chama atenção nesta situação registrada, é que neste momento já são sete casos de pessoas desaparecidas em Campo Verde.
Todas as vítimas têm características em comum, são homens, jovens com menos de 30 anos e geralmente tinham algum envolvimento com o mundo do crime. No caso de Bruno, segundo a informação da polícia, apesar de não possuir passagens, como foi divulgado pela imprensa, existe a suspeita de que também estaria envolvido com alguma atividade ilícita.