26 de Julho de2024


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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Segunda-feira, 09 de Novembro de 2020, 06:30 - A | A

Segunda-feira, 09 de Novembro de 2020, 06h:30 - A | A

IMUNIZAÇÃO

Autoridades de saúde alertam sobre a baixa procura por vacinação

Segundo os índices do PNI, atualizados, a cobertura vacinal está em 51,6% para as imunizações infantis

Da Redação

Assim como no resto do estado de Mato Grosso, Campo Verde não atingiu a meta de vacinação contra a poliomielite e por esse motivo acabou prorrogando por mais um mês a vacinação, que agora vai até o próximo dia 29.

 

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As autoridades de saúde do estado contabilizaram, antes da prorrogação, que apenas 30% das crianças mato-grossenses que tem entre 0 e 5 anos, público alvo da campanha da pólio, haviam sido vacinados. Em Campo Verde a situação é bem melhor, segundo as estimativas da secretaria de Saúde, até o final da campanha regular, haviam atingido 70% da meta programada para o município, porém ainda não é o número ideal.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campo Verde Patrícia Alcântara, é importante que os pais procurem uma unidade de saúde para regularizar a carteira de vacinação de seus filhos. “Ainda temos 30% das crianças nesta faixa etária para vacinar, por isso é ideal que as mães e pais procurem a unidade de saúde mais próxima de suas residências e levem as carteiras de vacina de seus filhos, os profissionais vão verificar se todas as vacinas estão em dia, se não tiver vai vacinar, ou agendar para que realize essa vacinação, não somente da pólio que está disponível nos postos, mas também de outras doenças.”

Patrícia lembra que os adolescentes e até mesmo os adultos também tem que se vacinar, para evitar que doenças já erradicadas no Brasil voltem.  “Se hoje não vemos doenças como a própria pólio e sarampo com frequência, é por que a política de vacinação foi levada a sério, mas se a população começar a descuidar essas doenças podem acabar voltando e isso é uma situação muito preocupante”.   

Dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde apontam que cerca de metade das crianças brasileiras não receberam todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Imunização em 2020.

Segundo os índices do PNI, atualizados, a cobertura vacinal está em 51,6% para as imunizações infantis. O ideal é que ela fique entre 90% e 95% para garantir proteção contra doenças como sarampo (que tem índice ideal de 95%), coqueluche, meningite e poliomielite.

Neste ano, entretanto, a cobertura vacinal da primeira dose da tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) está abaixo de 60%. A da segunda dose está abaixo de 50%. Nenhuma das vacinas previstas no calendário infantil teve índices acima de 60%.

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CONSEQUÊNCIAS DA BAIXA IMUNIZAÇÃO PODEM SER IRREVERSÍVEIS

O baixo índice de imunização já tem consequências: dados do Ministério da Saúde mostram que, até o início de agosto, o país tinha 7,7 mil casos confirmados de sarampo. No ano passado, o Brasil perdeu o certificado de erradicação da doença.

A coordenadora acredita que a pandemia deve ter influenciado na baixa procura, apesar de Campo Verde apresentar números melhores do que as médias nacionais e estaduais a vacinação é de extrema importância. “Os postos de saúde estão equipados com álcool em gel, os profissionais todos estão utilizando EPI´S então não existe motivo para ter medo, os pais têm que trazer os filhos para vacinar sim, se não além do problema da pandemia, em breve podemos ter outros piores”, finalizou Patrícia.   

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