O apoio à paralisação dos caminhoneiros em Campo Verde Não Para de crescer, agora pela manhã (28), mais de 60 comerciantes da cidade não abriram as portas e se dirigiram a Praça João Paulo II para manifestar o apoio a classe.
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Na cidade o que se vê de concreto é uma mobilização geral em favor do movimento, no sábado o Sindicato Rural de Campo Verde, promoveu um café da manhã com os manifestantes nos bloqueios e ainda levaram mantimentos para que eles possam se manter firmes.
Na sexta-feira, sábado e domingo (25,26,27) nos finais da tarde, houveram carreatas e passeatas que culminaram com o Hino Nacional e gritos de protesto, no bloqueio entre a MT-344 e BR-070.
Apesar de grupos de grandes mídias revelarem que o movimento está definhando, o que se vê em Campo Verde é o contrário, o movimento ganha cada dia mais adeptos. Entidades como CEMP, Sindicato Rural, LBV, MFB entre outros, já declaram seu apoio público ao movimento que prevê não somente uma redução nos valores, mas uma política pública mais clara quanto reajustes de preços de combustíveis, pedágios entre outras situações.
Os comerciantes disseram que a manifestação vem justamente para reafirmar o posicionamento dos comerciantes quanto ao apoio ao manifesto dos caminhoneiros. Eles disseram que “se a população quer mudanças, tem que realizar as mudanças” em seus gritos de protesto.
A manifestação está percorrendo as principais ruas de Campo Verde, neste momento eles estão se dirigindo novamente para o principal bloqueio da cidade, no trevo que dá acesso a estrada de Dom Aquino. Onde prestarão mais uma vez apoio aos caminhoneiros.
Mesmo com a falta de combustível, já que gasolina e álcool não estão mais sendo comercializados desde de a última sexta-feira (25), muitos motoristas de veículos de passeio também ajudaram os caminhoneiros nas carreatas.
A última proposta realizada pelo governo através de pronunciamento do presidente Michel Temer, neste domingo (27), a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, o estabelecimento de uma tabela mínima dos fretes e a isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais. Ainda não atendeu a classe que espera melhoras significativas.
Cerca de oito entidades ligadas ao setor se disseram satisfeitas com a proposta, porém segundo a organização do movimento em Campo Verde, “esse é mais um blefe do governo, que negocia as escuras com entidades que não nos representam, eles tem que entender que não vão conseguir nos enganar como das últimas vezes, onde haviam representantes corruptos que ganharam dinheiro nas custas dos trabalhadores, ganhando propina. Esse movimento é legitimo, enquanto não tivermos algo realmente concreto não vamos desistir,” finalizou Claudenir Antônio Kolling.
Paulo Pietro
Paulo Pietro
