Apesar de ser assunto já muito debatido no período das festas de final de ano, nem tudo foram flores em relação à campanha de natal. Algumas pessoas reclamaram da inevitável transformação eletrônica do cadastramento dos cupons e principalmente do sorteio principal dos prêmios que foi realizado no ultimo dia 27/12.
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Apesar de constar desde o inicio no regulamento da campanha Natal Premiado de 2019, o sorteio por meio físico com os cupons sendo jogados para cima, assim como era realizado nos anos anteriores, gerou polêmicas.
Como as pessoas tinham que realizar o cadastramento eletrônico, foi natural que muitos participantes tivessem a expectativa de um sorteio por meio eletrônico, como ele não aconteceu, justamente por receio dos organizadores em realizar mudanças bruscas de um ano para o outro, alguns participantes realizaram movimentos de protesto nas redes socais, em páginas do Facebook e até mesmo foi criado um grupo de Whatsapp que versa exclusivamente do assunto em questão.
Apesar da insatisfação, foi realizado segundo o CEMP, um levantamento de todas as questões em debate e nenhuma delas tinha fundamento, o processo segundo a entidade responsável pela campanha e o sorteio foi totalmente legal e transparente, seguindo as regras iniciais da campanha e SECAP (Secretaria de Comunicação e Assuntos Políticos ) que é responsável atualmente por regular essas promoções e sorteios de forma regular.
“Havia os regulamentos no site da campanha à disposição 24h, bem antes de começarmos entregar os cupons isso já estava decidido, além disso, todas as pessoas que nos procuraram para tirar dúvidas foram atendidas, e foi explicado como funcionária o sorteio. Sei que muitas pessoas não iriam baixar o arquivo para ler o regulamento, então para dar mais publicidade ao tema, uma semana antes do sorteio foi realizado uma matéria para TV Real, explicando também como o sorteio iria funcionar, frisando que não seria um sorteio eletrônico. Então estamos bem tranquilos em afirmar que atendemos o regulamento e demos publicidade aos fatos,” disse o gestor executivo da Acicave e CDL Henrique Cesar de Arruda Soares.
Mesmo com os argumentos da entidade, que aposta em sua idoneidade e tradição durante 22 edições de sucesso do Natal Premiado, algumas pessoas não se sentiram satisfeitas, comenta-se nos grupos que uma ação judicial pode ser gerada, o fato é que o CEMP ainda não foi comunicado sobre nenhum processo até agora.
O fato de uma das vencedoras do sorteio (do premio mais valioso, um carro Renault Kwid) não ter o código de barras impresso diretamente no cupom foi analisado, o que se constatou, segundo o CEMP, é que boa parte dos cupons que foram impressos depois da primeira leva para o sorteio, também não tinham esse código devido a um erro de transmissão de dados na hora da impressão, o que não desqualifica a ganhadora, que tinha preenchido corretamente todos os cupons segundo informaram a reportagem.
Devido à polêmica no dia 30/12/2019 o Cemp emitiu uma nota oficial sobre o sorteio e convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer a situação.
Como os resultados de dados analíticos obtidos com o cadastramento on-line, é ponto factível que voltar ao sistema antigo não é uma opção viável, o que não foi decidido, mas segundo nos informaram, é que existe sim uma inclinação para que o sorteio a partir desde ano de 2020 seja totalmente on-line. Isso não vai deixar de permitir que o sorteio seja realizado em um evento ao vivo, assim como é realizado em rifas e bingos, com a vantagem que os participantes ainda podem acompanhar tudo ao vivo de maneira instantânea.