Um outdoor, com as fotos dos vereadores de Campo Verde, que votaram contra admissibilidade do Projeto de Lei de autoria popular, que foi protocolado pelo vereador Paulo Cezar Aguiar e teve parecer jurídico inconstitucional, que continha a redução dos salários dos vereadores para o piso salarial dos professores do município, está gerando muita polêmica, e foi alvo de protestos nos discursos dos vereadores na última sessão ordinária da Câmara em 2016, realizada nesta segunda-feira (12).
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No cartaz que contém a fotos dos vereadores e os dizeres : “VERADORES QUE VOTARAM CONTRA A REDUÇÃO SALÁRIAL”, e em baixo “SENHOR PREFEITO, FAVOR NÃO CONTRATA-LOS COMO SECRETÁRIOS. A POPULAÇÃO NÃO MERECE”, ainda continha a foto do presidente da Câmara Welson Silva. Foi assinado pelo Movimento Juntos Por Campo Verde.
Mas a idéia não foi bem recebida por parte dos vereadores, que usaram o plenário da Câmara para expressar sua insatisfação, até mesmo com palavras de baixo calão. O vereador Pedro Cambará, chegou a dizer que ele não era bobo, “sempre fui um homem honesto e agora tenho foto estampada por uma cambada de vagabundo (SIC)...”. Já o vereador Clebinho do Judô acusou o movimento, “eles não são nenhum movimento democrático não, são na verdade um movimento demoníaco...” Se referindo a sua imagem ter sido exposta, segundo o relato do vereador seu filho veio lhe perguntar o que estaria acontecendo, pois os outros garotos de sua idade estariam questionando a idoneidade de seu pai. Outros vereadores também falaram sobre a exposição das imagens, reagindo de forma negativa.
Eles consideram o outdoor injusto, pois segundo os vereadores o que foi votado não foi o Projeto de Lei e sim sua admissibilidade, que segundo o parecer jurídico dos advogados que trabalham na câmara, seria anticonstitucional e antirregimental.
Já os líderes do movimento acreditam que foi uma manifestação justa, que a população deve saber quem não aprovou a admissibilidade do Projeto de Lei.
Os envolvidos na discussão não descartam entrarem na justiça, requerendo dos participantes do movimento, uma indenização por danos morais e por terem tido suas imagens expostas sem autorização.
Justo 14/12/2016
Assim como o projeto que não foi aprovado a iniciativa da placa foi totalmente aceita pela população. O povo de Campo Verde não parece vagabundo.
1 comentários