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NOTÍCIAS DE CAMPO VERDE Terça-feira, 12 de Abril de 2022, 06:30 - A | A

Terça-feira, 12 de Abril de 2022, 06h:30 - A | A

RECLAMAÇÃO

Funcionários da ASAS que não receberam rescisão pedem explicação

Associação diz que está reunindo documentos para enviar a prefeitura que deve elaborar um PL

Da Redação

Na última semana, o pedido de ajuda de ex-funcionários da ASAS (Associação Social Amigos da Solidariedade) que administrava o Hospital Municipal Coração de Jesus de Campo Verde, tem repercutido na mídia. Alguns dos ex-funcionários ainda não receberam o acerto de suas rescisões trabalhistas, inclusive mulheres gestantes e puérperas.

 

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Segundo as informações repassadas por alguns dos ex-funcionários, a situação é difícil, pois os prazos para o pagamento estão se estendendo e muitas conversas de ambos os lados envolvidos na questão divergiram, causando imensa preocupação em quem está contando com esse recebimento para manter a sobrevivência.

Os funcionários enviaram a reportagem, prints de conversas por aplicativos de mensagens e áudios, onde funcionários públicos e até vereadores, de maneira errônea, diziam que não existiam conversas entre a ASAS e Prefeitura, para tentar resolver essa questão de pagamentos pendentes, o que vinha gerando o fomento até de protestos.  

Na última quinta-feira (07), a presidente da ASAS, a advogada Maria Frazão Zunta, concedeu entrevista à TV Real (emissora local do SBT), onde esclareceu alguns pontos, do que estaria acontecendo. Segundo ela, um Projeto de Lei está sendo elaborado, afim de regularizar a situação.

“Quando houve a mudança de gestão, nós estávamos com os repasses por parte da prefeitura regulares, mas não tínhamos recursos suficientes para quitar todos os dispêndios de rescisões de funcionários e de pagamentos de alguns fornecedores, logo quando fomos comunicados sobre a mudança, entramos em contato com o prefeito Alexandre Lopes , Secretaria de Saúde e sua equipe, explicamos os fatos e eles sempre foram compreensivos e solidários a essa situação, nunca houve conflito quanto a isso, nunca houve uma negativa das partes, porém, eles precisavam se munir de documentos, que comprovassem algumas situações e começamos a juntar esses documentos, certidões, enfim. Tudo isso leva um tempo, que não depende nem da gente, nem do executivo, são entraves burocráticos, alguns desses pagamentos que acabaram ficando neste segundo momento, por que passaram por algumas observações, correções, ficaram atrasados realmente, mas vai ser resolvido, é questão de mais alguns dias. Porém, algumas declarações nas redes sociais, de quem na verdade deveria ser solidário a nós e a administração, acabaram causando um tumulto desnecessário, mas nós continuamos unidos, já entregamos os documentos que foram pedidos e agora resta aguardar a análise dos órgãos competentes para seguir adiante com um PL, que deve ser apreciado pela Câmara de Vereadores para que possamos regularizar essa situação”, explicou.

Frazão ainda pediu paciência aos ex-funcionários, e orientou que eles, no momento, não entrem com ação na justiça. “Não é o momento ainda desses funcionários judicializarem a causa, eu advogo há 30 anos e sei que a justiça deve ser o último recurso, pois é mais moroso, o melhor sempre é a conciliação”.     

O prefeito Alexandre também se pronunciou e explicou que os repasses da prefeitura estavam rigorosamente em dia, mas que foram informados sobre esse passivo excedente posteriormente e foram solidários a questão, desde de que os documentos pedidos fossem entregues, pois tinha que seguir toda a legalidade necessária da questão, que assim que toda documentação for apresentada, dará encaminhamento ao Projeto de lei para Câmara.

A presidente da ASAS ainda enfatizou que apesar de saber que muitos vereadores não eram adeptos a gestão do HMCJ, não acredita ter problemas para aprovação do projeto tendo em vista que é para o benefício dos próprios funcionários que há bem pouco tempo receberam moção de aplausos, da Casa de Leis, pelo bom serviço prestado a população campoverdense.

                    

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